Anatel promete fazer 'pente fino' nas operadoras

Redação


A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) vai fazer um “pente fino” nos planos entregues pelas operadoras de telefonia móvel Oi, TIM e Claro antes de decidir sobre a suspensão das punições para as empresas, disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, nesta terça (31), em São Paulo.

“A Anatel vai olhar os planos de investimento e fazer um pente fino. A Anatel está exigindo medidas concretas. Além de investimentos, serão avaliadas as propostas de gestão dos serviços e relação com os clientes”, confirmou Bernardo a jornalistas, após participar de um evento na capital paulista.

“ Com isso, achamos [que o serviço] vai ficar satisfatório. Nos próximos dias devemos ter notícias”, completou.

Questionado sobre o fato de muitas operadoras estarem antecipando investimentos e não elevando a quantia a ser desembolsada, o ministro afirmou que as companhias podem adotar essa medida. “As empresas têm investimentos plurianuais. Elas podem antecipar investimentos.”

Já o presidente da Anatel, João Rezende, afirmou que a agência está analisando os planos e “vai decidir no momento certo” sobre o fim da punição. Oi, TIM e Claro estão impedidas de comercializar novos planos e chips desde o dia 23. No estado de São Paulo a penalidade só é valida para a Claro. Somente a Vivo não sofreu restrições por parte da Anatel. “Os planos estão melhores. Está caminhando bem”, garantiu.

Antenas
Segundo Paulo Bernardo, a solicitação das empresas de telefonia móvel por mais antenas está sendo considerada. “Nossa burocracia de fato é grande e tenho visto cidades que levam meses, para dizer o mínimo, para fazer tramitar um pedido para instalar antenas”, admitiu. “Por outro lado, acho que os municípios têm razão quando cobram que precisamos compartilhar essa infraestrutura. Não precisa de quatro torres para atender quatro empresas”, explicou. “Inclusive vamos votar na Anatel um regulamento de competição que vai obrigar o compartilhamento de infraestrutura”, completou o ministro.

Ele ressaltou, porém, que há municípios com autonomia e que, nesses casos, deve haver negociação para instalação de antenas. “Só existem 250 municípios com legislação própria. Se fizermos essa lei, vai haver 5,2 mil, 5,3 mil municípios que seguirão a nossa legislação”, destacou.

Agência O Globo

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