Bancos perdem R$ 3,1 bi com fraudes eletrônicas

Exame


Segundo pesquisa da consultoria Accenture, os dez maiores bancos do Brasil perderam, no ano passado, cerca de 3,1 bilhões com fraudes eletrônicas.

O estudo engloba fraudes por meios eletrônicos, desvios de dinheiro, assaltos em agências e sumiço de dinheiro dentro dos próprios bancos. Contudo, o estudo – publicado na Folha de S.Paulo – revela que os crimes digitais são responsáveis pela maior parte do dinheiro subtraído dos bancos.

Segundo a Accenture, as ações eletrônicas são divididas. Tem os ladrões que estouram os caixas automáticos para pegar o dinheiro em papel, falsificadores que clonam cartões de créditos e débitos e, ainda, crackers que capturam dados de internautas. Esses últimos usam vírus, programas espiões e até páginas falsas para interceptar os dados bancários dos clientes.

No entanto, nos últimos anos, um novo tipo de ataque ganhou força. Criminosos grampeiam os telefones dos clientes e, durantes as chamadas de voz feitas para os call centers dos bancos, eles capturam as informações bancárias. Depois, fazem uma ligação para o banco e usam os dados obtidos pelas gravações ilegais, diz a Accenture, para efetuar os crimes.

Os crimes eletrônicos, diz a empresa, são feitos por quadrilhas especializadas, de dentro e fora do país. Elas contam com especialistas em tecnologia que exploram todas as brechas de segurança, tanto dos bancos quanto dos clientes.

Segurança – Os bancos brasileiros investem uma fortuna em tecnologia. Grande parte do dinheiro vai para o desenvolvimento de sistemas que fortalecem a segurança no meio eletrônico.

No ano passado, os bancos gastaram cerca de 20 bilhões com tecnologia. Cerca de 4 bilhões foram para proteger os bancos das fraudes eletrônicas. Segundo o estudo, a preocupação dos bancos torna o meio digital bastante seguro. Além disso, os investimentos tornam os bancos nacionais tão protegidos quanto os estrangeiros.

Apesar dos problemas de fraudes, as operações eletrônicas na web são seguras se os clientes usarem as tecnologias de proteção repassadas pelos bancos, como os geradores de chaves de acesso (tokens).
 

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