Segurança pública em Nova Andradina; falência total do Estado

Sandro de Almeida


A recente escalada da violência, as barbáries que se sobrepõem nos noticiários, a fragilidade dos sistemas de segurança pública do Estado, imersos em desmando e corrupção, são situações reais em nosso cotidiano.

Diante deste quadro calamitoso, a sociedade torna-se refém do crime que cada vez mais se organiza, ocupando o espaço que a omissão do Estado deixou sob vácuo.

Em face desta situação desesperadora, inúmeras soluções são cogitadas pelo extremo mais frágil da relação, o cidadão.

Dentre as sugestões apontadas para o combate ao crime organizado está a atuação das “forças policiais” para garantir a tranquilidade das pessoas nas cidades.

Devemos, inicialmente, buscar um conceito adequado do termo segurança pública de modo a possibilitar o raciocínio que será doravante desenvolvido. Podemos conceituar segurança pública como a "garantia que o Estado proporciona à Nação, a fim de assegurar a ordem pública, ou seja, ausência de prejuízo aos direitos do cidadão, pelo eficiente funcionamento dos órgãos do Estado".

A Polícia Civil quanto a Militar não possuem estrutura adequada para desenvolver um trabalho mais eficiente no município.

A população tem que elogiar os policiais militares e civis, com a atual estrutura que a polícia trabalha hoje é deficiente e arcaica, mas conseguem suprir o pouco que podem no município.

É lamentável o que a cidade vem passando, vivendo um momento delicado na área da segurança pública. Isso tem que ser exposto para que a população tenha conhecimento, pois se depender da delegacia, o processo não vai andar, não pelas pessoas, mas pela falta de estrutura. A estrutura da Polícia Civil é de 20 anos atrás e a do crime organizado está há 50 anos na frente da polícia.

O Estado está falido o governador e o secretario de segurança pública não tem sido bom, o governo tem nos atendido em vários setores, mas na área da segurança pública deixa a desejar. A segurança está falida e não estamos vendo nenhuma melhora.

Um cadeia pública em péssimas condições, sem setor de investigação, sem policiais para trabalhar nas investigações, sem militares para realizar os trabalhos ostensivo e preventivo, agora me diz, pra que viaturas se não tem quem dirige, pra que um furgão que não se vê andando nas ruas por volta de policiais, viaturas quebradas, sem uniformes, sem nenhum incentivo para os policiais trabalharem como era para trabalhar.

Do outro lado vem o Corpo de Bombeiros, que tem uma frota da época da Santa Ceia de Cristo, todo quebrado, sem equipamentos adequados para trabalharem, para salvarem vidas.

Estamos falando de um Estado falido na segurança pública, agora, rico em obras e de publicidade milionárias que enganam a população nos investimentos “virtuais”.
 

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