Lei de desoneração não basta para deixar celulares mais baratos

Da Redação


A telefonia celular de quarta geração (4G) já está em operação no Brasil. Em várias cidades é possível contratar o plano de dados que promete velocidade até dez vezes maior que a 3G – sem pagar nada mais por isso. O preço é o mesmo da geração anterior em alguns casos. O difícil é saber em que lugares o usuário vai conseguir navegar na internet com a supervelocidade prometida pela 4G. As informações são da “Link”.

No sábado (4), terminou o prazo para as operadoras cumprirem o acordo de ofertar a cobertura 4G em até 50% de cada cidade-sede da Copa das Confederações (Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Rio). O cronograma, segundo a Anatel, foi cumprido, e teve quem antecipou a cobertura para outras regiões, como Porto Alegre, Curitiba e São Paulo.

Mas, como o avanço da cobertura será gradual, há pontos em que o celular (mesmo suportando conexão 4G) continuará na internet 3G. O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, diz que o órgão ficará vigilante quanto ao avanço da cobertura.

A Vivo, que anunciou oficialmente ontem a oferta comercial do 4G, diz que informa em seu site os locais onde a rede está disponível. Claro e Oi afirmam o mesmo. O caminho para encontrar a informação, porém, é longo. O site vivo.com.br/4gplus explica o que é o 4G em vídeo. Para ir até o mapa de cobertura (que não oferece visualização em zoom), é preciso navegar por três páginas e dar sete cliques. Também na Oi e na Claro é necessário exame minucioso para chegar ao mapa. A TIM ainda não informa os pontos com 4G.

As campanhas de divulgação do serviço já estão no ar, sem o alerta da disponibilidade parcial do serviço. “O consumidor não tem capacidade técnica para avaliar isso e pode ser induzido ao erro”, diz Maria Inês Dolci, coordenadora da associação de consumidores Proteste. “Ele deve prestar atenção na oferta limitada do 4G antes de contratar o serviço.”
 

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