PMA conclui curso de taxidermia para Policiais Ambientais de 7 estados

PMA


A PMA (Polícia Militar Ambiental) concluiu na tarde deste domingo (13), o 5º curso de taxidermia (empalhar) de animais silvestres e Educação Ambiental. O Curso, que ocorreu na fazenda Green Farm CO2 Free, em Itaquiraí, a 70 km da cidade de Naviraí, próxima à divisa com o Estado do Paraná, também tem a disciplina de Educação Ambiental, onde se discutiram a Política Nacional de Educação Ambiental e as Políticas Estaduais nos locais onde já estão estruturadas.

A duração foi de 140 horas e iniciou-se no dia 2 de dezembro. Ele faz parte da grade de cursos da Polícia Militar e, portando, pode ser oferecido para Policiais de outros Estados. Participaram, além de policiais militares ambientais de MS, policiais ambientais do Tocantins, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Roraima e Maranhão. Participaram ainda um Técnico em Laboratório da Universidade Estadual de MS, do campus de Mundo Novo, um funcionário da Fazenda Green Farm e uma médica veterinária paranaense.

Além da parte teórica foram confeccionados 60 animais silvestres, entre aves, répteis mamíferos e peixes, inclusive, animais raros como o tatu canastra e onça pintada, que constituirão o museu de Educação Ambiental da Subunidade de Corumbá. O curso foi ministrado pelos Policiais Militares Ambientais (taxidermistas) CB PM Souza, CB PM Vilson e CB PM Celso.

A formação visa a preparar os policiais para aproveitamento de animais atropelados, produtos de caça, ou que morrem nos Centros de Reabilitação de Animais Silvestres, fazendo taxidermia e os utilizando em oficinas de educação ambiental, em especial em escolas públicas e privadas, para discutir os problemas relacionados à fauna.

Objetiva também à troca de experiências entre as Polícias Ambientais sobre os tipos de trabalhos de Educação Ambiental que cada Unidade está executando em seu Estado, com a finalidade de qualificar e melhorar este trabalho tão fundamental para a minimização dos crimes e infrações ambientais.

A ideia deste tipo de trabalho de taxidermia é montar museus itinerantes de educação ambiental para ter um atrativo às crianças e adolescentes para discutir as razões que levaram àqueles animais a estarem mortos. Trata-se de uma forma bastante didática, que tem fundamentado e tornado os trabalhos na área de Educação da Polícia Militar Ambiental extremamente requisitados, até porque, o museu de fauna itinerante é somente uma das oficinas utilizadas nos trabalhos. Também há oficina de reciclagem (discute-se – a questão dos resíduos sólidos); do ciclo da água (discute-se a questão dos recursos hídricos); a casinha da energia (discutem-se sobre energias e seus impactos, bem como energias renováveis e limpas); plantio de mudas nativas (discute-se – desmatamento, assoreamento, importância da flora etc.), além do teatro de fantoches com peças abrangendo todos os temas discutidos, em metodologia que permite ao atendido ter a noção de que o ambiente é um complexo e, cada ente afetado, pode causar uma reação em cadeia, prejudicando todo esse complexo e, enfim, o homem nessa cadeia.

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