As convenções que irão selar as alianças políticas para as eleições municipais deste ano serão realizadas só no segundo semestre, mas as articulações por apoio já começam a movimentar partidos de Nova Andradina. Além disso, o troca-troca de legendas, principalmente entre os atuais vereadores, faz com que se desenhe novos cenários na Capital do Vale do Ivinhema.
Os parlamentares Zé Bugre e Valmirá do Pax, por exemplo, podem deixar o PMDB, desgastado em Mato Grosso do Sul pela operação Lama Asfáltica, para migrar no PSDB. Ambos aguardam o início da “janela”, em março, para trocar de sigla sem haver a possibilidade de responderem processo por infidelidade partidária.
Caso a mudança se concretize, o PSDB, que em 2012 elegeu apenas o vereador Valter Yasunaka, chegará ao fim desta legislatura com pelo menos quatro parlamentares, caso nenhum outro opte por migrar para o ninho tucano. Além de Valter, a legenda conta atualmente com o presidente da Câmara, Cido Pantanal, que foi eleito pelo PHS, migrou para o Solidariedade e hoje está no PSDB.
Reeleito pela oposição e campeão de votos em 2012, Marião da Saúde (PR) busca emplacar seu nome como pré-candidato a vice-prefeito em uma chapa pura, encabeçada pelo ex-adversário e ex-prefeito Gilberto Garcia, hoje também no PR. Outra opção seria a indicação do republicano em uma chapa liderada por outra sigla.
Nesse contexto, o prefeito Roberto Hashioka (PSDB), apesar do assédio do PSDB sul-mato-grossense, prefere aguardar para anunciar sua decisão. A única certeza dos tucanos, até o momento, é que depois de 16 anos voltarão a ter candidato próprio à Prefeitura.
Além de Hashioka e do próprio presidente da Câmara, o PSDB traz ainda nomes de expressão como o secretário de Finanças e Gestão Arion Aislan, a secretária de Cidadania e Assistência Social Jozeli Chulli, empresário e ex-vereador Claudinei Magrelo e o também empresário e ex-assessor do senador Antônio Russo, Valmir Vieira.
O DEM, por sua vez, caminha para repetir a aliança com Hashioka, caso o atual prefeito opte pela reeleição. Atualmente com dois vereadores, a legenda ocupa dois cargos na Mesa Diretora da Casa de Leis, Sandro Hoici, presidente municipal do DEM, é o 2° secretário, e Ricardo Lima, ex-líder do prefeito na Câmara, é o 2° vice-presidente.
Já o PDT, com o vereador Quemuel, novo líder de Hashioka no Legislativo, é quem terá a responsabilidade de conduzir os projetos do Governo Municipal dentro da Câmara em 2016. Além disso, o partido traz consigo a figura do atual vice-prefeito Milton Sena, que busca viabilizar sua candidatura à prefeito, entretanto, o projeto esbarra na falta de confiança de alguns correligionários, que temem um recuo a exemplo das eleições de 2012.
Já a bancada petista deve ficar isolada nas mãos do vereador Edson Tollotti, já que Vicente Lichoti deverá deixar o PT. Rede, PSOL ou PSB estão na mira do parlamentar, que ainda busca se viabilizar para disputar a prefeitura neste ano.
Mesmo caminhando para um cenário solitário na Câmara, o PT segue com a proposta de entrar na corrida pelo Executivo. O nome da vez é o empresário Edilson do Gás. PV e PCdoB figuram como possíveis partidos de apoio ao programa petista.
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