Homem que aplicou golpes em Campo Grande é preso em Epitácio (SP)

Ele tinha um mandado de prisão preventiva expedido pela 5ª Vara de Campo Grande

Da Redação


Policiais Civis de Presidente Epitácio (SP) prenderam, na tarde desta quarta-feira (17), um homem foragido da Justiça do Mato Grosso do Sul e ainda, suspeito de aplicar vários golpes no Estado.

Clóvis Martins Chaves de 49 anos, foi preso depois que policiais civis de Presidente Epitácio (SP), o identificaram como foragido da Justiça do MS, pelo crime de estelionato.

De acordo com informações policiais, o suspeito teria diversas denúncias no Estado, como “falso olheiro” de grandes times de futebol, chegava às cidades, informava que estaria organizando um evento futebolístico, onde haveria olheiros de grandes times, e que estariam ali para observar os garotos para descobrirem novas revelações do futebol.

Após as seleções, os meninos seriam encaminhados para as escolinhas de base de times famosos. Com isso, muitos familiares pagarem valores para o suspeito na esperança dos garotos se tornarem estrelas do futebol Brasileiro.

Segundo a Polícia Civil de Presidente Epitácio (SP), Clóvis era procurado pela Justiça de MS pelo crime de estelionato, tinha um mandado de prisão preventiva expedida pela 5ª Vara da Capital Campo-grandense.

A polícia apreendeu com Clóvis, diversas lâminas de cheques que teriam sido repassadas por comerciantes, como forma de patrocínio para o evento esportivo.

Informações apuradas pela reportagem, o suspeito estaria realizando na cidade paulista, um Torneio de Verão Futebol Junior, evento que ocorreria no próximo final de semana, entre os dias 19 a 21 em um campo de futebol daquela cidade.

Conforme o Delegado Dr. Daniel, sendo o principal responsável pelo caso, Dr. Marcos Fioresi, estava investigando o suspeito para apurar se estaria tentando aplicar golpes em Epitácio (SP).

Ainda conforme o Dr. Daniel, Clóvis foi preso em decorrência da prisão preventiva expedida pela Justiça sul-mato-grossense e autuado por uso de documento falso. Com ele foi encontrado uma carteira de fisioterapeuta falsificada.

Em Epitácio (SP), por ora não há registros se Clóvis teria aplicado golpes, contudo, a polícia investiga desde que chegaram denúncias sobre o suspeito. A polícia sabe que Clóvis estaria atuando em nome de uma empresa do segmento, a qual ele já teria trabalhado anos atrás, porém, a princípio não estaria mais atuando como representante da empresa.

Segundo a polícia, não há elementos que comprove, a informação chegou e está sendo checada.

Se ficar comprovado que Clóvis estaria tentado aplicar golpes naquela cidade, poderá também responder pelo crime de estelionato.

No evento ele estaria usando documentos “timbrados” em nome de uma empresa esportiva, a polícia já trabalha para saber se realmente há alguma ligação entre Clóvis e a empresa, ou se seria apenas mais um golpe.

Em sua propaganda, os policiais informaram que no evento em Epitácio (SP), ele anunciava a presença de olheiros de times famosos, entre eles do Corinthians e até mesmo de outros times internacionais. Para participar os garotos deveriam pagar uma inscrição, o valor não foi informado.

Clóvis passou por Bataguassu, onde tentou realizar um “Show Baile” com o Grupo Canto da Terra, no entanto, o show foi cancelado pela assessoria do grupo, depois de ter ocorrido descumprimentos no contrato.

De acordo com Dr. Daniel, a princípio não houve nenhum registro de estelionato em Bataguassu, sendo somente o mandado de prisão.

Em contato com o empresário, Jonas de Paula, do Grupo Canto da Terra, ele informou a reportagem do “Da Hora Bataguassu” por telefone, que o suspeito teria informado a ele que o show que seria realizado em Bataguassu, era um evento em parceria com instituições filantrópicas da cidade e partes dos valores arrecadados seriam destinadas a estas instituições.

Ainda segundo o empresário, desde o final de dezembro passado, ele não teve mais contato com o suspeito, pois o telefone de Clóvis só estava fora de cobertura ou desligado, diante disso, partiu para o cancelamento.

A reportagem apurou que alguns comerciantes de Bataguassu chegaram a efetuar valores como forma de patrocínio no evento, mas ninguém até o momento não registrou nenhuma ocorrência na Delegacia de Polícia.

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