Igreja não quer dinheiro de quem explora trabalhador, diz Papa


"Alguns doadores vêm à Igreja oferecendo o lucro do sangue de pessoas que foram exploradas, maltratadas, escravizadas com trabalho mal remunerado", afirmou Francisco durante sua audiência semanal com peregrinos no Vaticano.

"Direi a eles: 'Por favor, levem seu dinheiro embora, queimem-no'", disse o pontífice, que fez da proteção dos pobres e do saneamento das finanças do Vaticano princípios centrais de seu papado.

"O povo de Deus... não precisa de dinheiro sujo, precisa de corações que estejam abertos para a misericórdia de Deus", disse.

O papa classificou o dinheiro como "o esterco do diabo" e repudiou os males do capitalismo desenfreado, atraindo críticas de alguns líderes empresariais norte-americanos.

Francisco fortaleceu os poderes da Autoridade de Inteligência Financeira do Vaticano (AIF), mas no ano passado a Moneyval, a agência reguladora das finanças do Conselho Europeu, disse que a Santa Sé ainda precisa ser muito mais agressiva nos processos de crimes financeiros.

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