''Recheado'', PSDB afunila nomes para disputa eleitoral

Com o fim do prazo para filiação de pré-candidatos às eleições municipais deste ano, os partidos políticos afunilam os nomes que devem entrar na disputa. O PSDB, por exemplo, é quem mais possui “prefeitáveis”. Entre eles estão o atual chefe do Executivo, Roberto Hashioka, e o mais recém-filiado, Ademar Capuci.

O pecuarista dividirá espaço no ninho tucano com outros familiares, como o sobrinho Wilson Capuci, também cotado para o pleito. Neste contexto, o PSDB vislumbra a possibilidade de lançar uma chapa pura para concorrer à Prefeitura de Nova Andradina, com candidato a prefeito e vice.

A legenda, que desde 2000 não disputa o comando do Executivo municipal, conta ainda com figuras que podem pintar na chapa majoritária, como o secretário municipal de Finanças e Gestão, Arion Aislan, secretária municipal de Cidadania e Assistência Social, Jozeli Chulli, e o presidente da Câmara, Cido Pantanal.

Apesar de perder boa parte de seus filiados, incluindo o prefeito Roberto Hashioka, o pecuarista Ademar Capuci e os vereadores Valmirá do Pax e Zé Bugre, que migraram para o PSDB, o PMDB ainda se mantém vivo com o ex-presidente da Câmara, Newton Luiz de Oliveira (Nenão), como virtual pré-candidato a prefeito.

Quem também sofre com a debandada de filiados é o PT, que apesar de perder o vereador e ex-líder do partido na Câmara, Vicente Lichoti, segue com o objetivo de, a exemplo do pleito de 2012, disputar as eleições 2016 com candidato próprio. O nome da vez é o do empresário Edilson do Gás, ex-PR.

O Partido da República, por sua vez, conta agora com a adesão do ex-prefeito Gilberto Garcia, outro dissidente do PMDB, que figura entre os pré-candidatos a prefeito de Nova Andradina.

Agora com o vereador Vicente Lichoti, o PSB também reforça a fileira de siglas que se articulam para concorrer ao comando do Executivo municipal, assim como PROS, com o ex-tucano e ex-vereador Claudinei Magrelo Brambila, que confirmou a intenção de disputar a Prefeitura.

Com os vereadores Ricardo Lima e Sandro Hoici, o DEM, que em 2012 foi o primeiro partido a declarar apoio ao atual prefeito, também pode surpreender, seja com candidato próprio ou com uma indicação à vice. 

O PSD, do vereador Adriano Palopoli, já rechaçou a possibilidade de compor a disputa com candidato a prefeito e confirmou a intenção de apoiar uma candidatura liderada pelo PSDB.

Apesar do volume de pré-candidatos, PMDB, PROS, PR e PSB são cogitados como um eventual quarteto para enfrentar o PSDB.

Por fim, o PDT, do atual vice-prefeito Milton Sena, ainda corre por fora, com a expectativa de ser oficializado na disputa deste ano, seja coligado ou com chapa pura, cuja a possibilidade não é descartada.