Ivete acha normal ficar de fora de CD da Copa e elogia Claudia Leitte

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Ivete Sangalo comemora o lançamento do CD e DVD “Multishow ao Vivo - Ivete Sangalo 20 anos” - Foto: Alessandro Shinoda/Agência O Globo

Ivete Sangalo se apresenta amanhã, em Alagoinhas, na Bahia, às 16h. Em seguida, pega um avião até o Rio onde grava, no Projac, o “SuperStar”. O reality show musical, que neste domingo começa uma nova fase, mudou a rotina da cantora, mãe de Marcelo, de 4 anos, e casada com Daniel Cady, de 29. Mas nada que derrube a baiana, acostumada a cansar os outros em seus shows.

“Fazer o “SuperStar” é tão gostoso que não consigo encarar como um trabalho. Tenho folgado aos domingos, mas neste agora tinha me comprometido com esse show. Sofro em deixar Marcelo longe. Mas procuro passar a manhã em Salvador e depois pego um jatinho para o Rio — conta Ivete, de 41 anos, que aceitou na hora o convite de Boninho para ser uma das juradas do programa: — Ele me chamou para o “The voice”, mas eu estava fazendo “Gabriela” e Marcelo era novinho demais. Tive que negar. No início deste ano, rolou um novo convite, desta vez para o “SuperStar”. Topei na hora”.

Ivete não nega os problemas do programa, como a falha no aplicativo de votação na estreia da atração e as mudanças nas regras ao longo das edições.

“As críticas são sempre importantes. Nunca acho que alguém quer me detonar de graça. E o aplicativo era algo novo. Além disso, o “SuperStar” não tem um formato pronto. Há uma dinâmica necessária”, explica ela, que aproveita para adiantar a próxima fase do programa: — Haverá duelos entre uma banda de Dinho (Ouro Preto) e uma minha, por exemplo. Vai pegar fogo!

A cantora começa depois da Copa a turnê do novo DVD. O mundial, por sinal, traz boas recordações a Ivete. Foi na competição, em 2002, que ela teve a música “Festa” usada como tema da campanha da seleção no pentacampeonato. Fora do CD do torneio que este ano acontece no Brasil, Ivete nega que tenha ficado chateada.

“Por que sempre eu tenho que ser lembrada para cantar? O bolo precisa ser dividido com todos. A Claudia (Leitte, que canta, ao lado de Jennifer Lopez e Pitbull, a música oficial da Copa) é ótima cantora, representa a Bahia e nossa cultura”.

Baiana de volta ao colo do povo
A origem baiana sempre influenciou o estilo e o repertório de Ivete Sangalo. Mas para se firmar como uma das principais cantoras do país, a artista precisou sair do colo confortável do “seu povo” ao longo da carreira e se arriscar por outros ninhos. Foi assim quando gravou no Maracanã (2006) e em Nova York (2009) dois dos seus últimos DVDs. Agora, a baiana retorna a Salvador com o álbum “Ivete Sangalo — 20 anos”, com forte influência da cultura do seu estado natal, do figurino aos cenários (com uma bela reprodução da Igreja do Bonfim) e, claro, o axé, a batida do Olodum, e o lendário bloco afro Ilê.

“Eu sou muito sortuda em ter nascido nesse tempo da Bahia, do carnaval. Por isso, me sinto competente para poder mostrar todas essas facetas do meu estado. Tentei colocar todas as características da Bahia nesse trabalho”, explica Ivete.

No álbum (CD e DVD duplo), que chega às lojas nesta terça-feira, Ivete abre a sua festa com os hits “Tempo de alegria”, “Acelara aê” e “Poeira”. Ela ainda conta com a participação de Bell Marques (ex-Chiclete), os britânicos do grupo de dança percussiva Stomp, Alexandre Carlo (Natiruts), Alexandre Pires e o amigo Saulo. Este último, por sinal, faz ao lado de Ivete o melhor dueto, cantando “Cruising”.

No fim do DVD, que será exibido na íntegra amanhã, às 19h, no Multishow, Ivete surge num trio elétrico cênico, palco que ela domina como poucos, para terminar o seu carnaval, cantando (e pulando) com os sucessos “Carro velho”, “Cadê Dalila?” e “Arerê”.

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