Marceneiro preso acusado de violência doméstica vai à audiência

Sentença deve sair em 20 dias, apurou o Jornal da Nova

*Da Redação


Na tarde desta segunda-feira (6), o marceneiro Marcelo Aparecido Dan de 35 anos, preso pela DAM (Delegacia de Atendimento a Mulher) e SIG (Seção de Investigações Gerais) da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Nova Andradina dia (18) de novembro passado, foi para audiência na 3ª Vara Cível, da comarca de Nova Andradina.

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Esta audiência foi para oitivas de testemunhas e policiais civis que realizaram a sua prisão na operação do dia 18 de novembro.

O Jornal da Nova apurou que o processo vai para as alegações finais e a sentença deve sair daqui uns 20 dias. Enquanto isso, ele continua preso.

Além do crime de violência doméstica, ele irá responder os crimes de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido; moeda falsa; lesão corporal dolosa; resistência; receptação e crimes ambientais (pesca e madeira irregular e sem licença).

Ele foi escoltado nesta tarde por uma equipe da Polícia Militar, após audiência, foi levado de volta ao EPMRF (Estabelecimento Penal Masculino Regime Fechado).

Violência doméstica

No dia da operação na marcenaria e residência do acusado, a Polícia Civil apreendeu diversos materiais ilícitos - Foto: Arquivo (18-11-2016) Luis Gustavo/Jornal da NovaO Jornal da Nova teve acesso à ocorrência, que corre em sigilo, onde narra que no dia (4) de novembro passado, por volta da meia noite, repentinamente Marcelo puxou o cabelo da vítima, a empurrou e disse um monte de palavras de baixo calão. Ela tentando se defender, dizia para ele parar com as agressões, momento em que ele a empurrou em cima da cama e com a queda, ela ficou deitada.

Marcelo teria ido até a cozinha, onde pegou um revólver calibre 38 e com o cano da arma de fogo, apertou no olho direito da mulher que chegou a sangrar, em seguida, colocou o cano na boca dela e a ameaçava de morte o tempo todo. Ainda durante as ameaças, pegou a chave da moto dela, colocou no bolso e disse: “Quer dar parte, vamos nós dois na Delegacia que vou apenas assinar um papel e vou sair de cabeça erguida lá de dentro”.

A mulher conseguiu sair da casa e ir para uma residência de parentes, onde no outro dia registrou a ocorrência. *Jornal da Nova

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