Geisy Arruda estréia no Youtube com novas declarações de Sabrina Boing Boing sobre abuso sexual

No quadro \"Venci o preconceito\", Sabrina conta pela primeira vez que foi abusada na infância pelo próprio tio e fala sobre depressão, tentativa de suicídio e preconceito

Da Redação


Geisy Arruda entrevistou a DJ Sabrina Boing Boing na estreia de seu quadro "Venci o preconceito", publicado nesta sexta-feira (28), no canal do Youtube "Trilhando outro caminho", que é formado ainda por Cacau Colucci, Maju Trindade e Gabriel Godoy, que mostram histórias de superação de personalidade de diversos segmentos. Sabrina fez novas declarações sobre o abuso que sofreu aos 5 anos de idade, e revelou que o molestador foi seu tio, irmão de seu pai. Ela falou sobre seus problemas com depressão e preconceito.

"Já enfrentei o preconceito por tudo, pelo peito, por ser loira, por gaúcha, por ser tatuada, ser DJ, por trabalhar de biquíni na TV, por ter posado nua, por ter esse meu jeito de falar o que eu penso, por tudo eu sofro preconceito", contou Sabrina Almeida.

Questionada sobre quem é Sabrina na intimidade, ela relatou que é o oposto do que pensam e que se considera romântica e preocupada com o futuro planeta.

"As pessoas pensam que sou drogada, bêbada. Me julgam pelo esteriótipo, mas nunca deixei de ter minhas tatuagens, me vestir do jeito que eu gosto. Eu sou o oposto, sou super romântica, gosto de namorar, não sou de ficar, sou hiper, mega, ultra carinhosa. Amo os bichos, sou preocupada com reciclagem de lixo, com o futuro do planeta. Ajudar entidades, sempre que acontece um desastre estou lá na lista da ONU me candidatando pra ajudar os países. E e as pessoas nem imaginam", disse a DJ.

Abuso na infância

No decorrer da entrevista, Geisy perguntou sobre o abuso sexual que Sabrina sofreu aos 5 anos de idade, e ela confessou pela primeira vez que seu tio foi o abusador.

"Realmente aconteceu, eu faço terapia até hoje, foi uma coisa que com certeza mexeu e ainda mexe com minha cabeça, em questão de relacionamento e de comportamento. Foi quase um ano de abuso, de um tio por parte de pai, que foi morar conosco na mesma casa", revelou Sabrina.

Impressionada, Geisy indagou como Sabrina deu a volta por cima, após o ocorrido e Sabrina confessou que não superou e ainda dói falar sobre esse tema.

"Não da para dar a volta por cima, tocar nesse assunto é muito doloroso, por que só depois de adulta que entende o quanto aquilo te machucou", Confessou Sabrina.

Geisy então replicou: "Você tentou o suicídio por conta disso?".

"Acho que é um montante, varias coisas que vem da vida que são difíceis, que você passa e traumatiza e vai te deixando descrente de uma vida melhor e mais feliz. Eu já tentei sim mais que uma vez. Sempre tento passar uma imagem positiva, forte. E o meu trabalho que é alegrar e fazer as pessoas dançar, é minha mensagem. Eu já cheguei bem perto de conseguir (o suicídio). Quando se chega perto da morte a gente se arrepende. As vezes a gente acha que é a ultima saída", finalizou a modelo.

Matéria completa

https://www.youtube.com/watch?v=1TYKaEMr5dM

Sobre o Canal Trilhando outro caminho

Geisy Arruda, Cacau Colucci, Maju Trindade e Gabriel Godoy formam o time de apresentadores do canal "Trilhando outro caminho". Cada um vai falar sobre assuntos ligados ao seu histórico de vida, com seus entrevistados, que podem ser anônimos ou famosos.

- Geisy Arruda no quadro “Venci o preconceito” vai debater os temas bullying, violência, abuso, preconceito e racismo.

- Cacau Colucci no quadro “Eu sobrevivi” falará sobre doenças, traumas, depressão e experiências de quase-morte.

- Maju Trindade no quadro “Superando seus limites” vai abordar o assunto motivação e superação através da arte, cultura e música.

- Gabriel Godoy no quadro “Outro caminho” discutirá sobre reinserção social para ex-usuários, ex-detentos e entrevistará especialistas no assunto para esclarecer dúvidas sobre esse tema.

O canal é uma plataforma de conteúdo que vai contar historias ligadas a arte, cultura, empreendedorismo, ressocialização e prevenção de drogas licitas e ilícitas. Autoajuda, racismo, bullying, bem como temas relacionados a saúde do corpo e da mente.

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