Defesa aponta irregularidades e pede anulação de júri que condenou Titinha

Réu foi condenado a 19 anos, 4 meses e 22 dias de prisão

Da Redação


O Jornal da Nova apurou, que advogado Christovam Martins Ruiz irá protocolar nos próximos dias uma apelação à Justiça para que seja anulado o Júri que condenou seu cliente, Djalma Umburana, mais conhecido em Nova Andradina como Titinha, a 19 anos, 4 meses e 22 dias de prisão.

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Flagrantemente, após o Júri, foi descoberto pela defesa que uma das juradas havia participado de uma passeata pedindo a prisão do réu, alegando que a vítima teria sido espancada. Isso, segundo o advogado, enseja a nulidade, pois coloca em risco a imparcialidade dos jurados. 

Além disso, o advogado relatando na apelação o fato de uma das juradas ter “dormido durante o Júri”, entre outras irregularidades, que pode fazer com que o Júri possa ser anulado. O recurso deve ser protocolado até esta sexta-feira (14). 

Sobre o Júri 

Após um julgamento de mais de 14h, Titinha, foi condenado a 19 anos, 4 meses e 22 dias de prisão pelo Tribunal do Júri, pela morte de sua ex-esposa Andrea Regina Moreira Cavalcante. Ele foi condenado por homicídio qualificado pelo feminicídio, ameaça, vias de fato e desacato.

O crime, praticado em 2016, foi o primeiro registrado em Mato Grosso do Sul - poucos dias depois da Lei do Feminicídio ser sancionada pela então presidente da República, Dilma Rousseff (PT).

Presidido pelo juiz Walter Arthur Alge Netto, o júri foi composto por seis mulheres e um homem. A acusação foi apresentada pelo MPE, por meio do promotor Fabrício Secafen Mingati, e a defesa pelo advogado Christovam Martins Ruiz.

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