Fraudes em licitações na Câmara estariam ligadas a empresas de TI

O MP apura suspeita de corrupção ativa e passiva dentro do Legislativo douradense durante oito anos

Da Redação


Durante coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (6) na Câmara de Vereadores de Dourados para tratar das prisões de três parlamentares durante a Operação Cifra Negra, deflagrada pelo Ministério Público e Polícia Civil, a presidente da Casa, Daniela Hall (PSD), afirmou que contratos fraudados seriam com empresas do ramo de Tecnologia da Informação. 

Leia também

|Vereadores presos se ''revezavam'' há oito anos em cargos da Mesa Diretora da Câmara de Dourados

|MPE e Polícia Civil deflagram a ''Operação Cifra Negra'' em Dourados e Campo Grande

 

O MP apura suspeita de corrupção ativa e passiva dentro do Legislativo douradense durante oito anos, onde supostamente eram pagos aos envolvidos uma ‘mesada’ para beneficiar tais empresas durante processos de licitação. 

 

Foram presos os vereadores Pedro Pepa (DEM), Idenor Machado (PSDB), Cirilo Ramão (MDB), o ex-vereador Dirceu Longhi (PT) e o ex-servidor Amilton Salinas. Outros cinco mandados de prisão também foram cumpridos em Campo Grande, porém, não há informações sobre os nomes.

 

Ainda segundo a presidente da Câmara, há possibilidade das empresas envolvidas ainda estarem prestando serviços para a Casa.

 

“Me parece que ainda existam empresas que prestam serviços sim. A gente ainda não teve tempo de fazer esse levantamento pois o expediente de ontem já havia sido encerrado quando tudo aconteceu”, ressaltou. 

 

Os presos foram transferidos à PED (Penitenciária Estadual de Dourados) na manhã desta quinta-feira (6). O processo da investigação segue em caráter sigiloso no Ministério Público.

Cobertura do Jornal da Nova

Quer ficar por dentro das principais notícias de Nova Andradina, região do Brasil e do mundo? Siga o Jornal da Nova nas redes sociais. Estamos no Twitter, no Facebook, no Instagram e no YouTube. Acompanhe!