A exemplo do Estado, Prefeitura de Ivinhema estuda retomar expediente de 8h

O estudo será feito após indicação por parte do vereador Dr. Messias

Da Redação


A exemplo do Governo do Estado, a Prefeitura de Ivinhema irá estudar a possibilidade de retomar seu expediente para 8 horas diárias, em substituição às 6 horas ininterruptas atualmente em vigor. 

O estudo será feito após indicação por parte do vereador Dr. Messias, do PP, que oficializou o pedido ao prefeito Tuta (PSDB) na última sessão da Câmara de Vereadores de Ivinhema, visando à implantação do novo horário já a partir deste mês. 

“A providência se faz necessária, primeiro porque todos servidores, salvo raríssimas exceções, são concursados e contratados para trabalhar 40 horas semanas. Segundo, porque é de conhecimento de todos que o grande gargalo de todos os munícipios desse país são as despesas com pagamento de pessoal, o que se se torne imperioso cortes com despesas com pessoal. Terceiro porque não faz sentido, uma prefeitura municipal que presta serviços essenciais à sua população funcionar até as 13h, deixando muitos usuários que só dispõe de tempo livre na parte da tarde sem acesso a serviços de natureza essencial”, asseverou o parlamentar.

Em sua justificativa, o vereador exemplificou. “Apenas a título de exemplo, poderíamos, através de uma matemática simples, utilizando da regra de 3 (três) simples para chegar à seguinte conclusão: Se necessita de 1100 servidores trabalhando 30 horas por semana para atender as demandas administrativas do município, se aumentarmos as horas de trabalho conforme previsto no contrato de trabalho do servidor, diminuiriam o número de servidores, ou seja, para fazer o mesmo trabalho, trabalhando 40 horas por semana precisaríamos de apenas de 825 servidores para fazer o mesmo serviço. Outro cálculo interessante é que 1100 servidores trabalhando 40 horas por semana perfazem um total de 44.000 horas de trabalho ao passo que 1100 servidores trabalhando apenas 30 horas por semana perfazem um total de 33.000 horas de trabalho, ou seja, 10.000 horas a menos de trabalho o que representa um montante considerável de desperdício que está sendo suportado pelo contribuinte do município”.

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