PCH é autuada por não cumprir exigências ambientais

Da Redação


Policiais Militares Ambientais de Cassilândia autuaram uma PCH (Pequena Central Hidrelétrica), naquele município, por descumprir condicionante de licença de operação concedida pelo órgão ambiental competente. A licença exigia que a empresa cercasse toda a APP (Área de Preservação Permanente), no entorno do lago e do curso do rio Indaiazinho, em toda a área de sua responsabilidade.

Durante vistoria, os policiais verificaram que a área se encontrava cercada, mas com vários pontos abertos e a cerca com postes distantes e com apenas três fios de arame, permitindo que o gado tivesse acesso a região protegida, descumprindo a licença e causando degradação da área, especialmente assoreamento do lago e do rio, agravado pela declividade do terreno e o solo arenoso. Toda a área de responsabilidade da empresa mediu 990 hectares.

A empresa proprietária da Central Hidrelétrica, com domicílio jurídico em Itaim Paulista (SP) foi autuada administrativamente por danificar área considerada de preservação e foi multada em R$ 4.950.000,00. Além disso, a infratora foi notificada a fazer um PRAD (Plano de Recuperação de Área Degradada), junto ao órgão ambiental e a solucionar o problema, com determinação de multa diária de R$ 10 mil, se não cumprida a determinação. O embargo não foi realizado para não prejudicar a população que depende da energia.

Os responsáveis pela empresa responderão por crime ambiental de destruir área de preservação permanente e poderão pegar uma pena de detenção de um a três anos.

Com PMA

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