Estouro de tubulação em ''matinha'' mobiliza poder público para evitar danos ambientais

Empresa tem 15 dias para tomar providências, a partir da notificação

Da Redação


O estouro de uma tubulação na “matinha” localizada no fim da Rua Joaquim Sampaio Neto, já no Bairro Horto Florestal, mobilizou, nesta sexta-feira (2), diferentes setores do poder público, visando que as falhas provocassem danos ambientais. 

O presidente da Câmara, vereador Amarelinho (MDB), esteve no local e reforçou as tratativas já feitas junto à Prefeitura, por meio das Secretarias Municipais de Serviços Públicos e de Infraestrutura, além da Sanesul. 

Também no local, o engenheiro Júlio César, titular da Seminfra (Secretaria Municipal de Infraestrutura), afirmou que a Prefeitura já notificou a empresa responsável pelos serviços, para que corrijam as falhas. “É um contrato de 2016, mas que ainda está na garantia”, disse.

A partir da notificação, a empresa tem 15 dias para tomar providências. “Caso não façam nada, a Prefeitura vai corrigir e enviar o caso para Jurídico, contra a empresa”, enfatizou o secretário municipal de Infraestrutura. 

 Vereador Amarelinho, secretário Roberto Ginell e Jair Ribeiro da Sanesul estiveram no local - Foto: Jornal da Nova

No tocante a possíveis danos ambientais, Júlio comentou que, a princípio, a maior preocupação é desobstruir os tubos e eliminar ligações clandestinas, uma vez que “a população acaba jogando esgoto doméstico nas redes de águas pluviais”. 

O documento já foi expedido pela Prefeitura, notificando a empresa referente à execução da obra de drenagem superficial urbana no Horto Florestal, solicitando reparo imediato das áreas, de acordo com os pontos indicados em um relatório enviado pelo Executivo.

Por sua vez, o comandante da PMA (Polícia Militar Ambiental) na região, sargento Anderson Reis, disse ao Jornal da Nova que os militares já estiveram no local e que, a partir dos dados colhidos, requereu uma visita técnica do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul). 

 Policiais da PMA de Batayporã estiveram no local - Foto: Jornal da Nova

Com um laudo expedido pelo Instituto, a PMA buscará, caso sejam apontadas irregularidades, responsabilizar os envolvidos. 

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