Certa vez, eu estava perambulando pela cidade, afastei-me um pouco da área urbana e margeei a rural. Caminhei alguns metros pela estrada de chão, e avistei um homem solitário em cima de uma porteira. Eu aproximei do estranho e lhe perguntei:
- O que faz aí?
- Procurando alguém que possa me tirar uma dúvida.
- E qual dúvida te rouba a paz? – Perguntei, curioso.
- Ninguém nunca foi capaz de me dizer qual o sentido da vida. – Falou o homem sentado na porteira.
- Essa questão é fácil de responder. – Falei confiante. – O sentido da vida, é viver!
O estranho olhou-me de maneira esquisita, como se eu tivesse dito algo estúpido.
- Isso é óbvio. – Rebateu o homem.
- Se é tão óbvio assim, então porque ainda pergunta?
- Não pode ser simples assim, não há mistério algum por trás dessa mera observação. – Ele tentou refutar minha singela pergunta.
- Os mistérios são simples de resolver, desde que sua mente esteja preparada para aceitar que existe muito mais coisas além do que os olhos podem enxergar.
Senti-me como um professor, e meu aluno ficou pensativo. Segui meu caminho e deixei que ele tirasse suas próprias conclusões, afinal cada um vê o mundo da maneira que lhe couber.
*Estudante de contabilidade e morador de Nova Andradina
Cobertura do Jornal da Nova
Quer ficar por dentro das principais notícias de Nova Andradina, região do Brasil e do mundo? Siga o Jornal da Nova nas redes sociais. Estamos no Twitter, no Facebook, no Instagram e no YouTube. Acompanhe!