Funcionária que desviou R$ 1,1 milhão de empresa de Naviraí é presa pela Polícia Civil

Da Redação


A Polícia Civil de Naviraí prendeu em Rolândia (PR), uma mulher, de 44 anos, acusada de desviar R$ 1,1 milhão de uma empresa atacadista de alimentos do município. Ela teve a prisão decretada pela Vara Criminal do município, após representação feita pelo delegado Eduardo Lucena, responsável pelo caso.

Funcionária responsável por pagamentos de todos fornecedores, conforme a Polícia Civil, a mulher se aproveitou do acesso que tinha no setor para praticar o crime. O caso começou a ser investigado após a empresa constatar o desfalque em uma auditoria, que comprovou a prática reiterada de mais de 300 furtos, que juntos totalizam um prejuízo de mais de R$ 1,1 milhão. “Ela fazia a transferência de pequenas transações, chegando a fazer 4 a 5 vezes em determinados dia”, explica o delegado.

De acordo com a Polícia Civil, a acusada abriu contas em seu nome e de alguns familiares, para receber pagamentos que, na documentação que passava pela primeira checagem da diretoria da empresa, constava nomes de diversos fornecedores. “Nas transferências incluíam nomes de indústrias e fornecedores que normalmente tinham grande movimento de negócios, mas com o CPF (Cadastro de Pessoa Física) tanto da funcionária, como de familiares, em cujas contas eram creditadas as transferências”, afirma Lucena.

A empresa está sendo representada pelos advogados Diego Marcos Goncalves e Ederson Dutra, que estão acompanhando todo o processo. A funcionária, que foi demitida do emprego quando as operações fraudulentas foram descobertas, tinha viajado para a casa de familiares no interior de São Paulo, mas depois da decretação da prisão fugiu e foi localizada em pelo setor de inteligência da Polícia Civil no município paranaense de Rolândia, onde foi presa na quarta-feira (18). Após a prisão, a mulher foi transferida para a cadeia pública de Itaquiraí.

Se condenada, pelo furto qualificado pelo abuso de confiança, a acusada pode pegar de pena de reclusão de 2 a 8 anos. Neste caso, há ainda agravante do suposto furto ter sido cometido por algumas centenas de vezes, podendo a pena sofrer acréscimo.

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