PM prende suspeito de liderar quadrilha especializada em praticar golpes na Capital

Da Redação


Um homem foi preso suspeito de liderar uma quadrilha especializada em praticar golpes em Campo Grande. A equipe da Gecam (Grupamento Especializado com o Apoio de Motocicletas) da Polícia Militar em rondas visualizou o rapaz em atitude suspeita.

Durante abordagem e em conversa com o suspeito, verificou um nervosismo e ao perguntar sobre a identidade que tinha no bolso e que estava no nome de uma mulher, o autor não soube explicar. Logo o rapaz afirmou que já tinha praticado outros estelionatos e ao checar o nome da cidadã que constava no RG, foi constatado que tratava de outra pessoa.

Aos policiais o rapaz confirmou que voltou a praticar o delito e que os apetrechos para falsificação como impressora computador, programa e outras cédulas encontravam-se na casa de sua convivente e que levaria a equipe até a residência.

O rapaz autorizou a entrada da equipe policial militar na residência e de pronto indicou onde encontrava-se do lado da cabeceira da cama 13 munições calibre 9 milímetros e três munições calibre 38 e um carregador de pistola calibre 9 milímetros. Sendo aprendido na casa um CPU, uma copiadora, oito cédulas de identidade em nome de várias pessoas. Foram apreendidos um pen drive, celulares preto de propriedade do autor, cartões de créditos em nomes várias pessoas, acetona, etiqueta transparente papel carta, várias fotos 3x4 de várias pessoas, contratos em nomes de várias pessoas, uma nota fiscal. Duas contas de água em branco foram apreendidas também e conforme o autor estariam prontas para serem inseridas nomes de terceiros para a prática delituosa. Diante dos fatos foi dada voz de prisão pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo de uso restrito e permitido falsificação de documentos.

Suspeita de associação criminosa

O autor é suspeito de participar de um grande esquema de adulteração de documentos para praticar golpes na cidade de Campo Grande, desde a captação de documentos extraviados, furtados ou roubados, assim como outros indivíduos que trabalhavam com ele, a procura por terceiros para assumirem as identidades, com o objetivo de comprar produtos com identidades falsas e posteriormente vender o produto a preços mais baixos de mercado. O valor faturado no golpe era dividido entre os criminosos, onde muitos produtos eram revendidos em redes sociais.

Histórico do autor

O autor tem passagens de receptação, furtos, estelionato e suspeito de falsificação de documento público.

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