Um homem, de 39 anos, morador de Naviraí, foi preso na tarde desta segunda-feira (28), por tentativa de estelionato e falsa identidade, em Nova Andradina. Ele estava vendendo rifas em nome da Polícia Militar e ainda se passava por comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar de Nova Andradina.

Conforme ocorrência policial, no último dia (22), um homem que se dizia representante de uma empresa de marketing de Campo Grande, foi até a sede do 8º Batalhão de Polícia Militar e apresentou documentos que estava prestando serviço de vendas rifas (ação entre amigos) para uma associação. Naquela ocasião, foi alertado ao homem que este tipo de tipo de ação já havia sido alvo de reclamações em datas anteriores, pois comerciantes haviam reclamado que os representantes da ação entre amigos estavam sendo apresentados como policiais militares.

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O 8º BPM chegou a divulgar em sites de notícias e redes sociais alertando a população que tais rifas e ação entre amigos, não tinha relação com a instituição da Polícia Militar e também que os representantes não eram policiais.

Um empresário de Nova Andradina, de 59 anos, no último dia (24), ligou para a central 190 e perguntou se a Polícia Militar estava vendendo rifas para a reforma do quartel, pois o suspeito, de 39 anos, morador de Naviraí, esteve com ele e se apresentou como comandante da Polícia Militar, oferecendo rifas no valor de R$ 150, onde o sorteio seria pela Loteria Federal no próximo dia 30 de outubro de 2019 e retornaria em data posterior para receber o dinheiro da rifa.

O subcomandante do 8º BPM, capitão Vieira foi até ao local e expôs que a pessoa que ofereceu tais rifas não se tratava de nenhum policial militar, tão pouco, a instituição da Polícia Militar não oferece rifas, informado que caso o fato persistisse, que acionasse a Polícia Militar.

Nesta segunda-feira (28), a vítima acionou a PM e no local, o subcomandante flagrou o suspeito com as rifas, documentos diversos e camiseta da Aspra e, ao interpelar novamente a vítima, ela afirmou que o acusado se apresentou como comandante da Polícia Militar local, inclusive citou uma graduação militar que não se recordava no momento, informou ainda que há um outro envolvido que faz contato por telefone, que se apresentou como policial militar e fez coação para que o comerciante efetue a compra, afirmando que o dinheiro seria destinado a Polícia Militar local.

Em revista pessoal, com o acusado foi encontrado rifas, comprovante de depósito, contratos diversos, R$ 853 em dinheiro e cinco folhas de cheque contabilizando R$ 750.

Detido, o suspeito foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, onde o flagrante foi lavrado.