PMA apreende 2 mil metros de redes armadas até em comportas de usinas, nos rios Paraná, Pardo e Apa

Com a chegada dos policiais, houve fuga de pescadores para o Paraguai

Da Redação


Uma das preocupações da PMA(Polícia Militar Ambiental) relativamente à pesca predatória é o uso de petrechos proibidos com grande poder de depredação de cardumes como as redes de pesca, espinhéis, anzóis de galho e uso de tarrafas, pelo alto poder de captura e depredação de cardumes desses petrechos e os policiais que trabalham na primeira fase da “Operação Big Fish”, com trabalhos voltados diretamente à prevenção e repressão às atividades que envolvem a pesca, a qual é realizada dentro da operação Corpus Christi, estão fazendo principalmente a retirada desses materiais ilegais.

 

Anauriândia – redes em comportas da Usina Sérgio Mota

Quinta e sexta-feira (12) pela madrugada e ao clarear do dia, policiais militares ambientais do Grupamento de Porto Primavera, em Anaurilândia, realizam fiscalização no lago da Usina Sérgio Motta, no rio Paraná, bem como em córregos e rios afluentes e apreenderam até o momento, 21 redes de pesca armadas, medindo ao todo 1.500 metros. Parte das redes estavam armadas, inclusive, nas bocas das comportas da usina, que se trata de local proibido para a pesca e extremante perigoso para vida, tanto de pescadores, como de policiais para a retirada do material, com dificuldades para a navegação e de se chegar de barco.

Os pescadores, que não foram localizados, armam redes nesses locais, porque há concentração de cardumes. Os Policiais soltaram aproximadamente 23 quilos de pescado que estavam vivos e presos às redes.

Bela Vista – Rio APA – fuga de pescadores para o Paraguai

Durante os trabalhos de fiscalização no rio Apa quinta-feira (11) que continuaram nesta sexta-feira (12) em uma região, a 50 km da cidade, policiais militares ambientais de Bela Vista surpreenderam três infratores pescando com tarrafões. Ao avistarem a fiscalização, os pescadores empreenderam fuga pela mata em território Paraguaio, abandonando dois tarrafões e uma rede de pesca com 40 metros de comprimento, que eram utilizados na pescaria ilegal.

Rio Pardo – redes e fuga de dois pescadores

Uma equipe de policiais militares ambientais de Bataguassu e outra equipe de Naviraí, esta que foi enviada pelo comando para o reforço à fiscalização nos rios Pardo e Anhanduí, nos municípios de Bataguassu, Nova Andradina, Santa Rita do Pardo e Ribas do Rio Pardo, na “Operação Big Fish”, apreendeu quinta-feira (11) e ontem (12), 500 metros de redes de pesca, 83 anzóis de galho e três cordas de espinheis com 30 anzóis cada uma.

A equipe de Naviraí surpreendeu quinta (11) no final da tarde, dois pescadores que estavam armando uma rede no rio Pardo, contudo, os infratores avistaram a fiscalização de muito longe e fugiram por uma mata abandonando o petrecho ilegal. Mesmo com várias diligências, os policiais não conseguiram prender os infratores, até porque começa a escurecer, dificultando os trabalhos. O petrecho que estavam armando e outro que haviam armado foram retirados do rio e recolhidos.

Porto Murtinho – Rio APA e Paraguai – fronteira com o Paraguai

Equipes de policiais militares ambientais de Porto Murtinho e de Campo Grande, que estão desde o início da operação reforçando a fiscalização nos rios Paraguai e Apa na região de fronteira com o Paraguai apreenderam seis cordas de espinheis com 20 anzóis cada uma e 67 anzóis de galho, nos dois rios. Durante a fiscalização, 27 embarcações de pequeno porte com pescadores foram abordadas e todos respeitavam as normas.

A PMA continuará com a fiscalização no local para evitar a pesca predatória e a depredação dos cardumes. A manutenção da fiscalização e retirada desses petrechos precisam ser constantes, tendo em vista, a grande capacidade de captura e ocasionamento de mortes dos peixes, pois, os elementos armam o material pela madrugada e ficam somente conferindo, quando não observam presença da fiscalização, o que torna a prisão dos elementos que armam os petrechos ilegais muito difícil, devido ao pouco tempo que ficam nos rios.

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