Depois de aproximadamente 7h de buscas, os policiais civis deixaram no começo da noite desta segunda-feira (17), a mansão de Charles Miller Viola, de 46 anos, apontado como sócio do narcotraficante Luiz Carlos da Rocha, o “Cabeça Branca”. Com auxílio de cães farejadores, os policiais procuraram até compartimentos secretos na casa. Em um desses locais foi encontrado um cofre oculto.

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Viola foi preso no final de semana em uma ação do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) e vivia em Dourados em um condomínio de luxo com a esposa e um filho e usava identidade falsa.

Com o apoio de cães farejadores do SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil de Rio Brilhante, os policiais do Dracco, chegaram a requisitar a ajuda de pedreiros, já que havia a suspeita de que na casa houvesse um cofre escondido em um local que somente Charles Miller tinha conhecimento.

Em Dourados, o acusado de ser um dos integrantes da quadrilha de Cabeça Branca, usava o nome de Carlos Roberto da Silva e era tido como um bem sucedido empresário rural. Ele já tinha sido preso em Ponta Porã e colocado em liberdade por conta de um Habeas Corpus.

Segundo o “MS em Foco”, por volta das 18h desta segunda-feira, o investigadores deixaram o local e a delegada responsável pela Operação Chacal, Ana Claudia Medina não deu nenhuma declaração ou informação se alguma coisa foi encontrada na casa. Um carro da mulher de Miller foi apreendido.

Procurados há mais de 20 anos, ele teria inclusive enganado a esposa e o filho que de acordo com as primeiras informações não sabiam da vida pregressa dele. Charles Miller foi preso na noite de domingo (16) em uma barreira montada por policiais da Dracco, mas o local da prisão dele não foi informado.

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