Quatro são presos suspeitos de matar e queimar dono de boate em Campo Grande

Ronaldo foi encontrado na Cachoeira do Céuzinho na Capital

Midiamax


Já foram presos os quatro acusados pelo assassinato de Ronaldo Nepomuceno Neves, de 48 anos, o homem encontrado carbonizado ao lado de uma caminhonete, na manhã de sábado (12), na estrada de acesso a cachoeira do Céuzinho, na saída para Rochedinho. Três dos suspeitos foram presos na segunda e o último nesta terça-feira (15), por policiais do GOI (Grupo de Operações e Investigações).

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Segundo informações da Polícia Civil são quatro os acusados da morte de Ronaldo. Eles foram presos no início desta semana depois de investigações feitas pela 2º delegacia de polícia. Detalhes do depoimento não foram revelados pelo delegado Camilo Kettenhuber Cavalheiro que está à frente do caso.

Ronaldo era dono de uma boate localizada na Avenida Ernesto Geisel e segundo informações obtidas pela reportagem do “Jornal Midiamax” ele teria se envolvido em uma briga em seu estabelecimento na madrugada do sábado. O local pegou fogo em julho de 2019, e segundo algumas testemunhas o incêndio teria sido criminoso, já que seria um aviso de quem estava tentando matar Ronaldo.

Uma testemunha relatou que, por volta das 5h, ele agrediu um rapaz em sua boate enquanto os clientes ficaram apenas assistindo. Após a briga, o homem saiu do local e retornou tempos depois com outros homens. Após isso, Ronaldo não foi mais visto.

Informações dão conta de que os suspeitos já tinham rixa com o dono da boate. Segundo a testemunha, Ronaldo já desconfiava de que os crimes haviam sido ‘ameaças’ de seus rivais.

Pessoas ligadas à vítima relataram que ela não ficava muito tempo sem responder mensagens no celular, porém, após a briga, não respondeu mais nenhuma mensagem nem atendeu às ligações, o que gerou desconfiança.

Crime

Segundo informações da Polícia Civil, foram encontrados preservativos próximos ao veículo, que foi incendiado. O corpo estava carbonizado e as chamas atingiram, principalmente, a região inferior – pernas e pés. Documentos pessoais que possivelmente estivessem dentro das peças de roupas, foram carbonizados.

As investigações preliminares descartam que o homem foi queimado dentro do veículo, uma Ford Ranger com placas de Londrina (PR). Ele tinha perfurações na região do pescoço e diversas garrafas foram encontradas ao lado do corpo, uma delas com o gargalo com marcas de sangue.

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