Mulher provoca aborto aos sete meses de gestação e é indiciada em Ivinhema

O recém-nascido não resistiu às complicações e veio a óbito no 17º dia de vida

Luis Gustavo, Da Redação


Uma mulher, de 34 anos, foi indiciada pela Polícia Civil nesta quarta-feira (30), por ter praticado o crime de aborto, com ingestão introdução vaginal de medicamento sabidamente abortivo, em Ivinhema.

A princípio, a suspeita alegou que havia se desentendido com o companheiro e sofrido agressões, o que teria sido a causa do aborto. Diligências foram feitas e as investigações apontaram de que essa versão não era verdadeira.

Só depois a mulher confessou o crime, disse que adquiriu o remédio no início da gravidez, mas desistiu de provocar o aborto naquela época. O tempo passou e aos sete meses ela resolveu fazê-lo. Após um desentendimento com o convivente, ela tomou um comprimido e inseriu outro na vagina. Momentos seguintes, o feto passou a mexer muito e ela a sentir fortes dores abdominais. O parto foi antecipado em razão do medicamento e a criança nasceu com vida, porém com sérios problemas de saúde.

A mulher chegou a relatar como a criança sofreu nos dias em que viveu “teve complicações pulmonares, anemia severa e precisou de transfusão de sangue. Ao todo foram 10 paradas cardíacas”. O recém-nascido não resistiu às complicações e veio a óbito no 17º dia de vida.

O laudo pericial apontou que: “a periciada induziu o parto prematuro/aborto, utilizando-se de medicação sabidamente abortiva. A morte do recém-nascido é decorrente da prematuridade e de complicações oriundas desse fato”.

A conduta da mulher enquadra-se como “Crime contra a vida”, prescrito no artigo 125 do Código Penal, e caso pronunciada a competência para julgamento será no Tribunal de Júri. Com Ivinotícias.

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