Os dois nova-andradinenses presos em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, durante a “Operação Fronteira Segura” da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), com apoio da inteligência da Polícia Federal brasileira, contra integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), foram expulsos na tarde desta quinta-feira (11), e entregues à Polícia Federal no lado brasileiro.

Leia também

|Nova-andradinense volta a ser preso em operação policial na fronteira

Os suspeitos Luiz Guilherme Dutra Toppam, de 24 anos, conhecido como “Coxinha” e Djonathan Agustinho Fuliotto Rodrigues Pimentel, o Sunguelo, este último identificado posteriormente por estar com um documento falso, são moradores de Nova Andradina. Já o terceiro que foi expulso, é um advogado de Dourados.

Ainda na operação um terceiro morador de Nova Andradina chegou a ser detido, mas foi liberado, por falta de provas.

De acordo com a Senad, a intenção da operação era atingir de forma significativa as bases operacionais e logísticas do PCC (Primeiro Comando da Capital), que hoje faz estragos na fronteira por conta de suas ações criminosas.

Em um dos pontos intervencionados, foi detectado um laboratório equipado com elementos para aumentar o percentual de THC na maconha. Isso é conhecido como maconha "vip", pois seu custo é mais alto do que a droga de consumo em massa.

Esta tarde, agentes especiais da Senad, em coordenação com o Ministério Público e a Diretoria de Migração, procederam à expulsão dos três cidadãos brasileiros que estavam a cargo dos agentes da Polícia Federal, considerados portadores de mandados de captura por tráfico de drogas e outros crimes.