PMA conclui curso de taxidermia para policiais de MS e de 9 estados

Da Redação


A PMA (Polícia Militar Ambiental) concluiu na última sexta-feira (12), o 4º curso de taxidermia [empalhar] de animais silvestres e educação ambiental. O curso, que ocorreu na fazenda Porto Bonito - Green Farm CO2 Free, em Itaquiraí, a 70 km de Naviraí, próxima à divisa com o Estado do Paraná, também tem a disciplina de educação ambiental, onde se discutiram a Política Nacional de Educação Ambiental e as dos Estados que já tem sua política estruturada.

A duração foi de 140h e iniciou-se no dia 1º de dezembro. Ele faz parte da grade de cursos da Polícia Militar e, portando, pode ser oferecido para policiais de outros Estados. Participaram, além de policiais militares ambientais de MS, policiais ambientais do Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão e ainda um Cabo do Exército Brasileiro do 28º Batalhão Logístico de Dourados.

Além das áreas teóricas foram confeccionados 70 animais silvestres, entre aves, répteis mamíferos e peixes, que constituirão o museu de Educação Ambiental da Subunidade de Naviraí. O curso foi ministrado pelos Policiais Militares Ambientais [taxidermistas] sargento PM Gláucio, cabo PM Vilson e cabo PM Celso.

A formação visa a preparar os policiais para aproveitamento de animais atropelados, produtos de caça, ou que morrem nos Centros de Reabilitação de Animais Silvestres, fazendo taxidermia e os utilizando em oficinas de educação ambiental, em especial em escolas públicas e privadas, para discutir os problemas relacionados à fauna.

Objetiva também a troca de experiências entre as Polícias Ambientais sobre os tipos de trabalhos de Educação Ambiental que cada Unidade está executando em seu Estado, com a finalidade de qualificar e melhorar este trabalho tão fundamental para a minimização dos crimes e infrações ambientais.

A ideia deste tipo de trabalho de taxidermia é montar museus itinerantes de educação ambiental para ter um atrativo às crianças e adolescentes para discutir as razões que levaram àqueles animais a estarem mortos. Trata-se de uma forma bastante didática, que tem fundamentado e tornado os trabalhos na área de Educação da Polícia Militar Ambiental extremamente requisitados, até porque, o museu de fauna itinerante é somente uma das oficinas utilizadas nos trabalhos. Também há oficina de reciclagem (discute-se – resíduos sólidos), do ciclo da água (discute-se recursos hídricos), a casinha da energia (discute-se sobre energias e seus impactos, bem como energias renováveis e limpas), plantio de mudas nativas (discute-se – desmatamento, assoreamento, importância da flora etc.), além do teatro de fantoches, em metodologia que permite ao atendido ter a noção de que o ambiente é um complexo e, cada ente afetado, pode causar uma reação em cadeia, prejudicando todo esse complexo e, enfim, o homem nessa cadeia.

Com PMA

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