Vídeo: Caçadores são presos em Batayporã com animais abatidos e armas de fogo

Polícia Ambiental autuou dupla em R$ 36,5 mil, apreendeu três tatus e uma cutia abatidos, seis aves silvestres em cativeiro e quatro espingardas de caça e munições

Da Redação


Dois homens, de 42 e 49 anos, foram presos pela PMA (Polícia Militar Ambiental) por posse e porte irregular de arma de fogo e crimes ambientais nesta segunda-feira (11), em Batayporã. Ação policial foi durante a “Operação Padroeira do Brasil” enquanto realizava fiscalização fluvial no rio Ivinhema e recebeu denúncias de caça ilegal e de captura de aves silvestres em uma fazenda no município.

Diante das informações, os militares acionaram uma equipe que realizava fiscalização terrestre, que foi até a propriedade objeto da denúncia, localizada a 30 km da cidade. No local, os policiais encontraram um dos denunciados, o funcionário da fazenda.

Na varanda da residência do funcionário, Jose Brás Alves da Silva, de 49 anos, foram encontradas seis gaiolas contendo seis aves silvestres, dois curiós, um corrupião e três pássaros-preto, sem autorização ambiental. Questionado sobre a denúncia de caça, o homem assumiu ter carne de animais silvestres em sua residência e armas e denunciou também seu companheiro de crime, um funcionário de outra fazenda vizinha.

Em um freezer na residência foram localizados três animais silvestres da espécie tatu-galinha (Dasypus Novemcinctus), que está na lista de espécie em extinção e um animal da espécie cutia (Dasyprocta punctata). Também foram encontrados uma espingarda calibre 28, uma espingarda caibre 36, um cano de espingarda caibre 22, adaptado para uma espingarda calibre 36 e um rifle calibre 22, bem como 12 munições calibre 22 intactas e dois cartuchos calibre 36 carregados. Todo o material foi apreendido.

 

O caçador informou que uma das armas, as munições e parte das aves pertenciam a outra pessoa que trabalhava na propriedade vizinha. Os policiais foram ao local e localizaram o outro infrator, identificado por Ricardo Aparecido de Souza, de 42 anos. Ambos os infratores foram autuados e multados administrativamente em um valor total de R$ 36,5 mil, pela caça ilegal e por manter as aves silvestres ilegalmente em cativeiro.

Os infratores, residentes em Batayporã, também receberam voz de prisão e foram encaminhados, juntamente com o material apreendido, à Delegacia de Polícia Civil de Batayporã, José Brás foi autuado em flagrante por posse irregular de arma de fogo de uso permitido e crimes ambientais. Já Ricardo foi autuado em flagrante porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e também crimes ambientais.

Segundo a legislação, o crime de porte ilegal de arma tem pena de dois a quatro anos de reclusão e, o de posse, de um a três anos de detenção. A pena para o crime ambiental de caça é de seis meses a um ano detenção, com aumento de meio de prisão, devido ao tatu-galinha estar em extinção e, pela manutenção das aves em cativeiro, a pena é de seis meses a um ano e meio de prisão.

Apreensão ocorreu durante a Operação Padroeira do Brasil - Foto: PMA/Divulgação

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