Dupla é presa suspeita de aplicar golpe em curso de Técnico de Enfermagem em Nova Andradina

Fato ocorreu na tarde desta quinta-feira (4), após denúncia na Delegacia

Luis Gustavo, Da Redação


A Polícia Civil por meio da SIG (Seção de Investigações Gerais) da Delegacia de Nova Andradina prendeu, dois homens, que não tiveram as identidades reveladas, pelo crime de estelionato. Fato aconteceu na tarde desta quinta-feira (4).

Conforme apurou o Jornal da Nova, a dupla chegou na cidade em um veículo GM/Vectra, com placas de Poá (SP) e se hospedou em um hotel. Para dar mais credibilidade no “golpe”, uma pessoa representante de uma empresa do Estado de São Paulo, ligou na Acina (Associação Comercial e Empresarial de Nova Andradina) pedindo a locação de uma sala para realização de inscrições de um curso de Técnico em Enfermagem, de nível médio da modalidade EAD (Ensino a Distância), a serem ministrados em Nova Andradina.

Diante da suspeita de golpe, a Acina acionou a Polícia Civil, onde os investigadores da SIG conduziram os autores para a Delegacia de Polícia.

Durante a apuração, os agentes descobriram várias suspeitas de fraude no CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) e ainda estava com baixa na Receita Federal.

Também foi realizado contato com a supervisora de gestão escolar da coordenadoria Regional de Educação em Nova Andradina, a qual informou que, conforme deliberação, existe uma exigência para que uma instituição cadastrada em outra unidade federativa, possa ofertar tais cursos no Estado de Mato Grosso do Sul.

“A instituição de outro Estado necessita de autorização do Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul e não há nenhum requerimento protocolado pela empresa, nem autorização para a oferta de cursos no Estado”, disse a supervisora.

A advogada da empresa entrou em contato com a Delegacia de Nova Andradina para que fossem enviados os documentos necessários para oferta do curso.

Mesmo assim, com suspeita de “golpe” a dupla foi autuada em flagrante por estelionato. O caso ainda segue em investigação.

Há indícios de que algumas pessoas já teriam até feito inscrições e efetuado pagamentos para os suspeitos.  

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