Em Nova Andradina, réu é condenado a 12 anos de prisão por matar homem a golpe de faca em 2020

O réu foi submetido a julgamento pela morte de Anderson Argilero de Freitas, de 30 anos, que foi assassinado com um golpe de faca no pescoço, no dia 25 de abril de 2020

Da Redação


Aparecido Correia Soares, de 41 anos, foi condenado a 12 anos de reclusão pelo crime de homicídio qualificado. A condenação foi dada pelo Tribunal do Júri da Vara Criminal de Nova Andradina nesta quinta-feira (17).

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Segundo a Justiça, o réu foi submetido a julgamento pela morte de Anderson Argilero de Freitas, de 30 anos, que foi assassinado com um golpe de faca no pescoço, no dia 25 de abril de 2020, por volta das 20h, em frente um bar, localizado no bairro Bela Vista 1, em Nova Andradina.

De acordo com os autos do Inquérito Policial, o crime aconteceu depois do réu e a vítima realizaram uma permuta entre os veículos VW/Saveiro e Gol. Ocorre que ambos desfizeram o negócio, tendo Aparecido ficado descontente com o estado em que recebeu seu automóvel.

 

No dia do crime, ainda no período da tarde, o réu se apossou de uma faca e foi até a residência de Anderson, onde teria ameaçado para familiares que se encontravam no local.

Horas depois, a vítima procurou Anderson no bar, tendo aparentemente, conforme prova testemunhal, resolvido o problema.

Entretanto, na segunda vez em que foi até ao bar, por volta das 20h, acompanhado de sua tia, a vítima foi surpreendida pelo acusado que, já com a faca em punho, sem mediar qualquer palavra, desferiu um golpe na região do pescoço. Em seguida, o réu empreendeu fuga, enquanto a vítima tentou correr em direção a sua residência, caindo ao solo logo em seguida.

O Corpo de Bombeiros Militar foi acionado, prestou os primeiros socorros à vítima e a encaminhou ao Pronto Socorro do Hospital Regional, contudo, devido a gravidade da lesão, veio a óbito.

 Local onde ocorreu o crime no bairro Bela Vista 1 - Foto: Arquivo/Jornal da Nova

A Polícia Civil e Polícia Militar na época dos fatos, conseguiram prender Aparecido Soares.

No julgamento que teve início às 8h30 desta quinta-feira (17), no plenário do Tribunal do Júri em Nova Andradina, os jurados reconheceram a autoria e materialidade do homicídio qualificado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, ensejando a condenação em 12 anos de reclusão, no regime inicialmente fechado. Foi autorizado que o réu recorresse em liberdade.

O Júri foi presidido pela juíza Cristiane Aparecida Biberg de Oliveira, na acusação atuou o promotor de Justiça Fabrício Secafen Mingati e na defesa do réu o defensor público Diego Bortoloni Disperati.

Promotor de Justiça Fabrício Secafen Mingati, juíza Cristiane Aparecida Biberg de Oliveira e o defensor público Diego Bortoloni Disperati – Foto: Jornal da Nova

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