Polícia Ambiental autua infratora em R$ 120 mil por descumprir embargo e continuar degradando áreas protegidas

Da Redação


Policiais da PMA (Polícia Militar Ambiental) de Bonito receberam denúncias, versando sobre a turbidez das águas do córrego chapeninha e afluentes do Rio do Peixe no município. Uma equipe foi ao local indicado pela denúncia e verificou que em uma fazenda localizada a 36 km da cidade, havia a implantação de lavoura e pecuária dentro de áreas protegidas.

A proprietária do imóvel, de 70 anos, residente em Dourados, havia concluído uma área agropastoril que havia sido embargada anteriormente, por estar dentro da mata ciliar (área protegida) da fazenda e isso poderia ser a causa da turbidez das águas.

Autuações e degradações motivo do embargo

Durante vistoria, foi verificado que a propriedade rural possuía um projeto de recuperação de áreas degradadas e alteradas, contudo, após levantamentos constatou-se que a responsável havia descumprido o projeto e não teria feito a recuperação de 120.000 m² de área de preservação permanente. Segundo o cronograma de execução do Prada, a proprietária teria que isolar a área por três anos, para recuperação da vegetação, porém isso não aconteceu.

A infratora, foi autuada administrativamente e multada em R$ 120 mil. A autuada também poderá responder por crime ambiental de degradação de APP (Área de Preservação Permanente). A pena é de um a três anos de detenção. A infratora foi notificada a apresentar um Prada (Plano de Recuperação da Área Degradada e Alterada) junto ao órgão ambiental estadual.

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