Homem é condenado a 12 anos de prisão por homicídio em 2019 no distrito de Casa Verde

Arnóbio Gamba de Lima, de 34 anos, matou a golpes de faca José Paulo da Silva, de 48 anos, conhecido por Paulinho Peixeiro

Da Redação


Arnóbio Gamba de Lima, de 34 anos, custodiado na Cadeia Pública de Campo Mourão II no Estado do Paraná, foi condenado a 12 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado de José Paulo da Silva, de 48 anos, conhecido por “Paulinho Peixeiro”, que foi morto a facadas no dia 18 de junho de 2019, em Nova Casa Verde, distrito de Nova Andradina. O crime, segundo a sentença foi por motivo fútil e meio que dificultou a defesa da vítima.

Leia também

| Homem é morto a golpes de faca em Casa Verde

 

O julgamento aconteceu nesta quinta-feira (7), no Plenário do Tribunal do Júri em Nova Andradina.

Conforme apurou o Jornal da Nova, naquele dia 18 de junho de 2019, por volta das 20h10, numa residência localizada a avenida Dilson Casarotto, Arnóbio na posse de uma faca, desferiu três golpes contra “Paulinho Peixeiro”, que morreu em seguida.

Segundo o MPE (Ministério Público Estadual) que denunciou Arnóbio Gamba de Lima, no dia dos fatos, a ex-convivente do acusado retornava de uma confraternização na casa de amigos, na companhia da vítima. Ocorre que o denunciado, ao ver a ex acompanhada pelo José Paulo, investiu contra ele com uma faca, onde atingiu três golpes, um na região torácica e dois na região dorsal.

 osé Paulo da Silva, de 48 anos, conhecido como Paulinho Peixeiro - Foto: Arquivo/Jornal da Nova

Após cometer o crime, Arnóbio fugiu tomando rumo ignorado, até ser preso no Estado do Paraná.

Na denúncia do MPE, salienta que o crime foi praticado por motivo fútil, eis que o denunciado investiu sobre a vítima levando a morte por não aceitar vê-la na companhia de sua ex-convivente, motivação egoísta e desproporcional em relação ao resultado de sua ação. “O delito também fora cometido mediante a recurso que dificultou a defesa do ofendido, pois a vítima fora perseguida pelo denunciado, jogada ao solo e golpeada nas costas, já quando estava caída, sem condições concretas de se defender”, relatou o Promotor de Justiça Fabrício Secafen Mingati no dia 9 de setembro de 2020.

O Júri foi presidido pela juíza Cristiane Aparecida Biberg de Oliveira, na acusação atuou o Promotor de Justiça Paulo Henrique Mendonça de Freitas e na defesa o advogado Rosinei Braz e as advogadas Gabriela de Oliveira e Melina Priscila Rodrigues Trindade, da cidade de Campo Mourão (PR).

Vítima morreu na avenida Dilson Casarotto - Foto: Arquivo/Jornal da Nova

Cobertura do Jornal da Nova

Quer ficar por dentro das principais notícias de Nova Andradina, região do Brasil e do mundo? Siga o Jornal da Nova nas redes sociais. Estamos no Twitter, no Facebook, no Instagram e no YouTube. Acompanhe!