A “Operação Mecanismo” deflagrada nesta terça-feira (26), pela Delegacia de Polícia Civil de Bataguassu, em combate ao tráfico de drogas resultou, em seis prisões preventivas e 10 veículos apreendidos.

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Segundo a Polícia Civil, após investigações realizadas pela SIG (Seção de Investigações Gerais), foram realizadas inúmeras diligências e obtido indícios de que, no município, funcionava uma organização criminosa voltada à prática do tráfico ilícito de entorpecentes e, também, indícios de lavagem de dinheiro. 

Depois dos relatórios enviados ao Poder Judiciário requerendo mandados de busca, a Justiça deferiu o pedido com anuência do MPE (Ministério Público Estadual) e determinou a realização de buscas domiciliares em oito endereços relacionados aos suspeitos, que foram cumpridas, bem como foram realizadas as prisões preventivas de seis suspeitos.

Foram apreendidos durante a operação mais de 10 veículos avaliados em mais de R$ 300 mil, vários celulares, dentre eles aparelhos avaliados de R$ 8 a R$ 10 mil. Também foram apreendidos R$ 20 mil em espécie.

A operação contou com policiais civis das Delegacias de Brasilândia, Santa Rita do Pardo, Anaurilândia, Angélica, Batayporã, Três Lagoas e da Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira). 

As investigações continuarão e serão finalizadas no prazo legal. 

Operação Mecanismo

A operação é fruto de investigações que têm como alvos integrantes de um esquema de venda e distribuição de drogas, sendo que a estrutura da organização está fragmentada em diversos setores tal como um mecanismo que precisa de um conjunto de peças para que funcione. O sentido dessa divisão é dificultar o trabalho policial na identificação dos traficantes e localização do entorpecente.

“Nessa operação, foi possível identificar elementos que demonstram indícios de dos suspeitos que chefiam a Organização Criminosa, bem como dos acusados que integram e exercem as demais funções, tais como armazenamento, distribuição e negociação de entorpecentes no município de Bataguassu”, frisa o delegado responsável pela operação Daniel Wollz.