PMA fiscaliza 21 embarcações, 91 pescadores e apreende 2 mil metros de redes de pesca em MS

Da Redação


Entre quinta-feira (25) e sábado (27), a PMA (Polícia Militar Ambiental) de Aparecida do Taboado realizou a “Operação Pesca Legal”, que é sempre deflagrada em intensificação de 72 horas de fiscalização em cada área, desta vez, nos rios Paraná, Paranaíba, Aporé, Formoso, Barreiro, Santana e córregos Cupim, Três Barras, Lontra e Macaco nos municípios de Aparecida do Taboado e Paranaíba e fiscalizou 21 embarcações com pescadores, além de algumas pessoas que pescavam em barrancos dos rios, em um total de 91 pescadores e todos estavam pescando dentro das normas legais.

Entretanto, importantíssimo para a proteção dos cardumes, a equipe retirou 30 redes de pesca, várias emendadas, tomando grandes trechos de rios, medindo aproximadamente 2.000 metros, que estavam armadas ilegalmente em diversos pontos dos cursos d’água. Os infratores que armaram as redes não foram localizados e nem identificados. Foram soltos em torno de 40 kg de peixes vivos que estavam presos às redes.

A retirada de petrechos ilegais de pesca é um tipo principal de fiscalização preventiva que é fundamental e tem sido prioritária nos trabalhos de combate à pesca predatória da PMA, pois a retirada deste material, como esta quantidade de redes (petrechos ilegais) dos rios, impede a degradação dos cardumes, tendo em vista o alto poder de captura destes tipos de petrechos.

Mesmo sendo muito difícil a prisão dos indivíduos que se utilizam desses petrechos ilegais, devido principalmente a avisos que recebem via celular sobre a presença dos policiais e também em virtude do pouco tempo que levam para armar e conferir os peixes capturados pelas redes, ficando pouco tempo expostos. Mais difícil ainda porque armam normalmente à noite. Petrechos como as redes que não são retiradas matam cardumes, mesmo quando os suspeitos as deixam armadas por algum motivo, ou esquecimento do local, ou por fuga da fiscalização. Até que se deteriorem pelas intempéries, os peixes continuam ficando presos nos materiais e morrendo.

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