Alguns moradores que residem na Vila Militar em Batayporã, reclamam da situação que se encontram o asfalto aplicado recentemente em algumas vias do bairro. Em imagens enviadas à redação do Jornal da Nova, eles mostram buracos, sujeiras e sem o meio fio em boa parte das vias.

Um motociclista que prefere o anonimato, disse que passa pelo local todos os dias e reclama da situação. "Venho desviando, além dos buracos, há muita sujeira na via que faz com que a gente possa derrapar e sofrer um acidente, não tem jeito", contou. Segundo ele, a rua está em condições precárias há bastante tempo.

“A rua Oridio Maran é uma das que têm muitos buracos e a empresa contratada deixou restos de materiais que usaram para fazer o meio fio e até hoje está nas vias”, disse uma moradora.

De acordo com os populares, a rua José Aparecido do Nascimento quase nem tem mais asfalto e o barro acumula nas esquinas, devido não terem feito boca de lobo, tem a tubulação pronta, mas a obra foi abandonada.

Em outro ponto, na rua Francisco Bartiman esquina da creche, está cheia de pedrinhas soltas e muita terra. E, no fundo da creche, na rua Ermelindo Domingues, não foi feito o meio fio ainda, que segundo os moradores, faz um ano que a obra está abandonada. Os moradores reclamam e cobram providências da Prefeitura,

O que diz a Prefeitura

A Prefeitura de Batayporã, por meio da Secretaria Municipal de Obras, Desenvolvimento Econômico, Turismo e Meio Ambiente, ressalta que tem realizado as devidas cobranças à empresa executora da obra de asfaltamento da Vila Militar. Inclusive, o engenheiro civil responsável pela fiscalização do contrato de execução destacou que a obra ainda não foi concluída e, portanto, não foi entregue formalmente à Prefeitura, procedimento que só poderá ser realizado perante vistoria técnica. 

Conforme a última comunicação entre a fiscalização e a empresa executora, foi reafirmada a responsabilidade da contratada em promover os devidos reparos e adequações nas vias tão logo concluir a atual etapa de implantação de meio-fio e boca de lobo.

Caso não haja o cumprimento dos termos do contrato, a Prefeitura adotará todas as medidas necessárias, até mesmo a suspensão de pagamento, se for o caso, a fim de responsabilizar a contratada nos termos da Lei.