Laço Branco: em Batayporã, homens se mobilizam em campanha pelo fim da violência contra a mulher

Caminhada e panfletagem no centro da cidade reforçaram pauta em defesa das mulheres

Ascom/PMB


Na última terça-feira (6), um grupo de homens realizou a caminhada do Laço Branco e panfletagem no centro de Batayporã em alusão ao Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, celebrado na referida data.

Em Mato Grosso do Sul, o Laço Branco reforça as ações desenvolvidas ao longo da conhecida campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. O intuito é mostrar que o engajamento masculino é essencial para que a pauta antiviolência avance.

Vestidos de branco, os homens também realizaram panfletagem com orientações à população, como canais de denúncia e serviços de apoio às vítimas de violência. O vice-prefeito de Batayporã, Cacildo Paião, foi um dos participantes da caminhada.

“Com pequenos gestos mostramos grandes atitudes. É preciso se expor e mostrar que o combate à violência tem que ser uma luta dos homens também. Afinal de contas, as mulheres sofrem, em sua maioria, com violências cometidas pelos próprios homens. Precisamos nos conscientizar”, afirmou.

Campanha Mundial

Desde 1991, no Canadá, o dia 6 de dezembro é um marco do movimento Laço Branc Brasil pela Lei n. 11.489/2007, com o intuito de motivar a participação masculina em defesa das mulheres.

Segundo a 3ª edição da pesquisa “Visível e Invisível: A Vitimização de Mulheres no Brasil”, divulgada durante o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, uma em cada quatro mulheres brasileiras (24,4%) acima de 16 anos de idade afirma ter sofrido algum tipo de violência ou agressão durante a pandemia da Covid-19. Isso significa que cerca de 17 milhões de mulheres sofreram violência física, psicológica ou sexual em 2021.

“Os índices de violência que a mulheres sofrem, de todos os tipos, como a física, psicológica, sexual, entre outras, sempre foram alarmantes. Recentemente, esse cenário se agravou com as vulnerabilidades que a pandemia trouxe. Toda mobilização é urgente. Precisamos garantir os direitos das mulheres, apoiá-las e, sobretudo, pensar em como agir com o agressor e com o agressor em potencial”, complementou a coordenadora especial da Mulher em Batayporã, Simone França.

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