Justiça decreta prisão preventiva a mulheres flagradas com cocaína em Batayporã

Karina da Silva Siqueira e Pamela Cristina Pedroso Mantovani ficarão em prisão domiciliar

Da Redação


O Poder Judiciário de Batayporã homologou o flagrante e decretou a prisão preventiva de Karina da Silva Siqueira e Pamela Cristina Pedroso Mantovani, presas suspeitas de tráfico de drogas na última sexta-feira (13), com 100 gramas de cocaína. Elas e mais uma criança, estavam em um veículo VW/Gol quando foram abordadas pela Força Tática do 8º Batalhão de Polícia Militar, no trecho entre Nova Andradina e Batayporã.

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Além da prisão domiciliar, o juiz plantonista Marcel Goulart Vieira autorizou a quebra dos sigilos de dados telefônicos nos aparelhos celulares apreendidos, conferindo-se acesso às imagens, vídeos, ligações efetuadas, recebidas e perdidas, bem como às mensagens existentes nos aplicativos instalados no aparelho.

A prisão domiciliar deve-se recolher em suas residências e lá se dedicarem ao efetivo cuidado dos filhos, só podendo ausentar-se com autorização judicial, salvo, no caso de Pamela, quando assunto for relacionado à gravidez, bem como deverão comparecer ao Juízo sempre que intimadas, sob pena de revogação do benefício.

 Karina da Silva Siqueira e Pamela Cristina Pedroso Mantovani - Foto: Redes sociais

“Apesar de serem primarias e residirem no distrito da culpa, o relatório elaborado pela autoridade policial e apreensão de apetrecho comumente utilizado para disseminação de entorpecentes, indicam exercer a traficância. Ademais, o crime supostamente praticado é de extrema gravidade e repugnância, daqueles que causam abalo social significativo na comunidade local, acarretando risco a ordem pública o que reclama uma providência imediata por parte das autoridades, até mesmo para evitar o sentimento de intranquilidade coletiva que pode ocorrer em tais situações”, diz trecho da decisão.

Tráfico de cocaína

Ambas foram flagradas no final da noite da última sexta-feira (13), com 100 gramas de cocaína, que segundo Pamela, afirmou ter arremessado a droga pelo vidro do automóvel e ainda relatou ter adquirido o entorpecente em frente ao Hospital Regional e que ganharia R$ 300 para entregar para um desconhecido na entrada de Batayporã.

Pamela ainda afirmou aos militares que Karina sabia da existência da droga e que estava acompanhado ela devido estar grávida de nove meses. Na casa dela foi encontrado uma balança de precisão.

Ambas foram autuadas em flagrante por tráfico de drogas.

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