Jerson Domingos é eleito presidente do TCE-MS

Apenas uma chapa concorreu à presidência; conselheiro assume definitivamente o cargo, ao lado de Flávio Kayatt, no biênio 2023-2024

Da Redação


Jerson Domingos foi eleito presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE-MS), em eleição realizada nessa sexta-feira (24). O conselheiro já ocupava a presidência de forma interina e, agora, assume de forma definitiva o cargo no biênio 2023-2024.

Segundo o “G1/MS”, a chapa, composta pelos conselheiros Jerson Domingos para a presidência; Flávio Kayatt para a vice-presidência; e Osmar Domingues Jeronymo para a corregedoria-geral, foi eleita com unanimidade dos votos.

Empossado no cargo de conselheiro do TCE-MS em 28 de janeiro de 2015, o conselheiro Jerson Domingos foi vice-presidente da Corte no biênio 2021-2022 e estava ocupando, provisoriamente, a presidência da Corte desde dezembro do ano passado, após renúncia do então presidente Iran Coelho das Neves.

Em dezembro do ano passado, a mesma eleição foi cancelada após nenhuma chapa ser inscrita para concorrer a nova diretoria do órgão.

Acompanhe o caso

Três conselheiros do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE-MS), incluindo o presidente do órgão, Iran Coelho das Neves, estão envolvidos em esquema de lavagem de mais de R$ 100 milhões, segundo operação da Polícia Federal (PF) deflagrada em dezembro. A investigação aponta que o dinheiro era “lavado” por meio de licitações fraudulentas, incluindo a compra de brigadeiros e fazendas no Maranhão.

 Três conselheiros foram apontados no esquema de corrupção - Foto: TCE-MS/Reprodução

Além de Iran Coelho das Neves, os conselheiros Waldir Neves Barbosa e Ronaldo Chadid foram citados como integrantes do esquema de lavagem de dinheiro, fraude e superfaturamento em licitações públicas.

Segundo a investigação da Polícia Federal, o esquema de corrupção começou com a licitação de serviços da empresa Dataeasy, que tem sede no Distrito Federal. Para a PF, a empresa recebeu mais de R$ 100 milhões do TCE-MS em licitações fraudulentas desde 2018.

A PF aponta que a empresa de serviços digitais Dataeasy foi beneficiada em licitações públicas. A partir do material apreendido, as investigações mostraram que a empresa do DF lavava o dinheiro que recebia do TCE-MS e devolvia partes aos conselheiros e alguns servidores do órgão.

Não foram apenas os três conselheiros apontados como integrantes do esquema. Os servidores Douglas Avedikian, Thais Xavier Ferreira da Costa e Parajara Moraes Alves Júnior também foram citados como integrantes do esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e peculato.

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