Desafeto do prefeito de Ivinhema é preso por tráfico na região da ''Cracolândia''

Ação dos investigadores da SIG aconteceu nesta quarta-feira (15)

Da Redação


Jefferson Ferreira de Oliveira Rosa, de 26 anos, conhecido como “Jefinho”, foi preso suspeito de tráfico de drogas nesta quarta-feira (15), em Ivinhema. Flagrante foi realizado por investigadores da SIG (Seção de Investigações Gerais) da Delegacia de Polícia Civil, na região conhecida como “Cracolândia”.

Conforme informações policiais, as diligências de hoje são continuação de uma operação policial iniciada em outubro de 2022, quando aportou na unidade policial notícias de uma região na cidade de Ivinhema que se convencionou chamar de “Cracolândia”, isso porque no local há grande quantidade de usuários de drogas do tipo “crack”, consumindo drogas à luz do dia, embaraçando a rotina dos moradores locais, bem como fomentando os crimes patrimoniais na região.

De posse dessas informações, investigadores da Seção de Investigações Gerais vêm realizando o monitoramento e mapeamento dos possíveis traficantes de drogas existente na região, visando assim, coibir os crimes no local e reestabelecer a ordem pública aos moradores locais e da região.

Material entorpecente apreendido - Foto: Polícia Civil/Divulgação

Nesta quarta-feira, após mais uma diligência no local, investigadores da SIG flagraram o suspeito enquanto estava prestes a distribuir drogas para usuários na região. Com “Jefinho” foram encontradas porções de droga, prontas para venda, bem como dinheiro com clara aparência de ser proveniente do tráfico de drogas.

Ao todo, esta é a terceira prisão de possíveis traficantes na região da “Cracolândia”, as diligências seguem em andamento.

Desafeto do prefeito de Ivinhema

Jefferson Ferreira de Oliveira Rosa é desafeto do prefeito Juliano Ferro, ocorre que, no dia 29 de junho de 2022, por volta das 19h, em frente ao Centro de Convivência do Idoso, localizado na Avenida Brasil no centro, de Ivinhema, “Jefinho” de forma livre e voluntária, ciente da ilicitude e reprovabilidade de sua conduta, ameaçou de causar mal injusto e grave e ofendeu a integridade física do prefeito, causando-lhe lesões corporais de natureza leve, conforme laudo de exame de corpo de delito.

Apesar do caso chegar na Justiça e ser denunciado pelo MPE (Ministério Público Estadual), o suspeito foi absolvido. Isso porque, a prova técnica produzida nos autos do incidente de insanidade mental, concluiu que o réu é portador de "psicose não-orgânica não especificada", de modo que, ao tempo da ação, era "inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento".

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