CRAS e Defesa Civil de Batayporã levam atendimento a ribeirinhos atingidos por cheia do Rio Paraná

Equipes da Prefeitura prestaram assistência às famílias moradoras da região do Porto São João e Ilhéus, além de fazendas próximas

Ascom/PMB


Na última quinta-feira (27), as equipes do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), do Bolsa Família e da Defesa Civil de Batayporã realizaram atendimento às comunidades ribeirinhas do Porto São João e Ilhéus (Ilhas Mutum e Óleo Cru), no Rio Paraná.

Conforme informou a assistente social coordenadora do Cras, Denise Pesqueira, 15 famílias receberam cestas básicas, cobertores e também puderam realizar cadastramento e atualização do Cadastro Único (CadÚnico). Todos os atendimentos foram promovidos no comércio da moradora Neuza Aparecida de Souza, que colaborou com as equipes a fim de centralizar um ponto de referência para os ribeirinhos.

De acordo com o bombeiro militar e coordenador municipal da Defesa Civil de Batayporã, Gilberto Batista dos Santos, o trabalho vai ao encontro das necessidades ocasionadas pela cheia do Rio Paraná, que tem atingido diretamente essas comunidades e também os moradores de fazendas localizadas na mesma região.

“Neste ano, o período de vazão das comportas da Usina Sérgio Motta, em Primavera (SP), foi muito maior. Já estamos há cerca de 70 dias com as comportas sendo abertas com frequência. Esse volume impacta toda a região. Com a cheia do rio, a pesca é comprometida. Essas famílias também perderam lavouras que cultivavam nas ilhas. Eram roças com alimentos para consumo próprio, como milho, mandioca, abóbora, quiabo e outros ”, detalhou o coordenador.

Para a secretária de Assistência Social de Batayporã, Maynara Wruck, o atendimento in loco minimiza urgências e reforça o compromisso da Prefeitura com a população. “A atuação integrada do Cras, do Bolsa Família e da Defesa Civil é uma clara demonstração de como o Poder Público deve agir: em rede, com integração e sensibilidade. Esperamos que essas ações sejam ampliadas. Temos notificado e cobrado os responsáveis sobre a situação. Por enquanto, seguimos auxiliando no que é possível para  o município”, afirmou a gestora.

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