Conheça os focos de atuação de um engenheiro agrônomo

Procura por profissionais da área segue tendência de alta, devido ao avanço tecnológico implementado nas plantações Brasil afora

Da Redação


Colocado entre os cinco maiores exportadores de produtos agrícolas do mundo, o Brasil é um dos principais fornecedores globais de um grande leque de mercadorias como grãos, principalmente soja e milho, feijão, laranja, açúcar, café, cacau, celulose, entre outros. O alto investimento feito nas lavouras brasileiras e o consequente avanço tecnológico foram os responsáveis pelo aumento da produtividade e competitividade brasileira.

O aprimoramento das técnicas, o conhecimento dos tipos de solos e suas variedades e, hoje, a aplicação de tecnologia de ponta no campo, com o uso de automação, geolocalização, maquinário adequado, além de maior profissionalização, fazem do campo um terreno extremamente fértil. Graças também ao esforço e ao conhecimento técnico e científico aplicado pelos engenheiros agrônomos.

É ele o profissional responsável por vários processos presentes no plantio: controle da saúde das plantas, formulação de produtos para controle de pragas, mapeamento de solos, bem como sua química, manejo e classificação, doseamento de fertilizantes, implementação de tecnologias de mecanização e automação, irrigação e drenagem do solo até administração de propriedades agrícolas.

Logo, é um profissional de grande importância para toda a cadeia produtiva presente no agronegócio. Sendo assim, e pelo momento de alta que vive a produção brasileira, a demanda por sua mão de obra é grande e tende a crescer mais. Com salários iniciais de cerca de R$ 4 mil, podendo chegar a R$ 10 mil ou mais, é uma carreira que conta com um grande leque de atuações, ultrapassando até mesmo a barreira do campo.

Um engenheiro agrônomo pode ser um autônomo e prestar consultorias e assessorias; fazer auditorias, perícias e vistorias; atuar na iniciativa pública ou privada, na coordenação ou direção de obras e serviços; aplicar a ciência no melhoramento genético de plantas e de fertilizantes; além de poder seguir a carreira acadêmica, sendo professor ou pesquisador, seja em universidades públicas ou privadas. 

Um engenheiro agrônomo deve, antes de tudo, ter bons conhecimentos em Química, Física e Biologia. Ser bom com números é necessário: não raro se deparará com estatísticas e fórmulas. Gostar de plantas e do campo é mais que necessário, bem como de animais. Para atuar, independentemente da área, precisa ter um registro válido no CREA, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.

No mais, é preciso ter proatividade, vontade de aprender, buscar estar sempre atualizado - pois as tecnologias estão sempre em desenvolvimento -, saber trabalhar com equipes e procurar sempre se especializar mais. A carreira acadêmica, por exemplo, pede muitos cursos como pós-graduação, mestrado e doutorado, além do conhecimento em línguas.

Já o ingresso na carreira pública se dá por meio de concurso público. No entanto, há meios alternativos, como o ingresso em ONGs parceiras de estados e municípios. A área de fiscalização costuma estar atrelada ao setor público, igualmente. Órgãos governamentais costumam abrir editais, caso do Ministério da Agricultura. Atualmente, há concurso para o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), o que não ocorria há mais de dez anos.

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