Autor de R$ 3 milhões em emendas para o Hospital Regional, Geraldo Resende cobra término de obras

Há quase uma década, as obras de ampliação do HR de Nova Andradina foram iniciadas e ainda não há previsão de entrega

Luis Gustavo, Da Redação


O deputado federal Geraldo Resende (PSDB) cobrou publicamente o prefeito Gilberto Garcia e o secretário municipal de saúde, Hernandes Ortiz, o término das obras de ampliação do Hospital Regional Francisco Dantas Maniçoba, de Nova Andradina.

Resende é o autor de várias emendas parlamentares, cujo investimento ultrapassa a marca de R$ 3 milhões, que resultaram na viabilização deste complexo hospitalar moderno, cujas obras estão sendo executadas há quase uma década.

Com recursos do deputado federal tucano, o Hospital Regional recebeu, em 2014, R$ 440 mil para a ampliação da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal com a implantação de 9 leitos. Com uma grande atuação na região, o parlamentar, ao longo dos seus 6 mandatos, disponibilizou mais R$ 440 mil para a Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal com 13 leitos, ainda destinou de R$ 1.300.000,00 para a construção do Centro de Diagnóstico de Imagem e R$ 900 mil para a construção do Banco de Leite e sala de exames, entre outros recursos liberados quando exerceu o cargo de secretário de estado da saúde.

Em vídeo divulgado esta semana, Geraldo Resende afirmou que este empreendimento deveria ter sido entregue à população há 5, 6, 8 anos atrás, porém ainda não foi concluído.

 Hospital Regional de Nova Andradina - Foto: Arquivo/Prefeitura de Nova Andradina

Nas suas palavras, “as obras encontram-se num processo muito moroso e equipamentos encaixotados. Recursos que nós viabilizamos no Ministério da Saúde no meu 3º, 4º mandatos. Estou no 6º mandato, cobro sistematicamente o prefeito Gilberto.  Já conversei com o secretário de saúde, mas ainda não tem data definida pra entrega. A saúde não pode esperar, não pode ser postergada. Nova Andradina precisa de um projeto que coloque a saúde pública em primeiro lugar”, argumentou o deputado federal do PSDB.

Ao citar equipamentos encaixotados, Resende certamente se refere ao tomógrafo computadorizado de 16 canais adquirido em abril de 2020, para estruturação do futuro Centro de Diagnóstico de Imagem (CDI), com recursos de emenda parlamentar no valor de R$ 1 milhão. Como a obra não foi concluída, o aparelho está sem uso até agora, encaixotado numa sala.

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