Em Campo Grande, duas pessoas foram presas em flagrante, por posse ilegal de arma de fogo de uso restrito durante cumprimento de mandados na “Operação Guatambu II”, deflagrada nesta quinta-feira (16). As prisões foram realizadas pelo Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) em apoio à Polícia Civil do Estado de São Paulo.
O objetivo da operação foi desmantelar o grupo de fornecedores de drogas, que são oriundas do Paraguai e da Bolívia. Até o momento, durante a apuração, as apreensões resultaram em aproximadamente uma tonelada de cocaína e diversos automóveis e documentos.
Durante a operação foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal de Birigui (SP) no âmbito de Inquérito Policial que investiga crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro, com alvos também em Campo Grande, Aquidauana, Anastácio, Birigui (SP) e Fortaleza (CE).
Para essa fase da operação, foram empregados um contingente de 55 policiais civis e 16 viaturas em âmbito nacional, sendo que no Estado de Mato Grosso do Sul, a operação foi desencadeada com 30 policiais civis destacados para o apoio operacional.
Em Campo Grande, dois alvos restaram presos em flagrante por estarem na posse de arma de fogo de uso permitido e restrito. Foram apreendidas uma arma de fogo tipo pistola, calibre 9 mm, com dois carregadores e uma arma de fogo do tipo revólver, marca Smith & Wesson, calibre 32, com nove munições.
Também foi descoberto uma oficina mecânica onde o grupo criminoso fabricava fundo falso para o transporte dissimulado de drogas entre os estados.
Os dois presos foram encaminhados para a sede do Dracco para lavratura dos autos de prisão em flagrantes e demais providências de estilo.
O Dracco prestou apoio operacional ao Deinter 10 (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado), sob a coordenação da Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) de Araçatuba (SP), para cumprimento de medidas cautelares de busca e apreensão na capital, sendo que para tanto, também contou com o suporte de unidades policiais do DPE (Departamento de Polícia Especializada) através do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco e Resgate a Assaltos e Sequestro), da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) e da Defurv (Delegacia Especializada de Repressão aos crimes de Furtos e Roubos de Veículos).
As investigações continuam a cargo da Polícia Civil de São Paulo.
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