Vale a pena comprar um carro usado ou seminovo em 2024?

Mercado de usados está aquecido, e é possível encontrar modelos com boas condições de uso a preços muito mais baratos, quando comparados com novos da mesma categoria

Da Redação


Ter um carro é sinônimo de liberdade e, para muitas pessoas, até mesmo uma realização pessoal. Afinal, é um bem que proporciona mais autonomia à locomoção, diminuindo a dependência do transporte público e também, por ser não ser algo de valor tão acessível, vira símbolo de uma conquista.  Logo, os automóveis são objeto de desejo, não raro desde que se completa a idade permitida por lei para se dirigir.

 

Seja o primeiro carro ou não, uma grande questão paira na cabeça do motorista: qual carro comprar. São muitos os fatores a serem levados em conta. Entre eles, certamente estão o dinheiro disponível para a compra, o tamanho do carro, a marca e se o carro será novo ou usado, sendo este um grande dilema. Contudo, este último fator tem se mostrado decisivo na hora de fechar negócio.

O mercado de usados atualmente

Em alta, os usados e seminovos têm chamado muito a atenção dos compradores e vêm disparando nas vendas já há algum tempo. Segundo a Fenabrave, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, abril de 2024 foi um mês de recorde de vendas para os usados: comparado ao ano anterior, o aumento foi maior que 25%. No comparativo com março, houve um crescimento de 11% nas vendas.

O preço é um dos principais atrativos

O preço do usado em relação ao novo é um dos principais pontos. Os usados podem chegar a custar até 70% menos, em relação a outro automóvel novo da mesma categoria, em alguns casos. Por essa razão, mesmo com a desvalorização que o usado tem sofrido frente à valorização dos novos, tem sido preferido. É possível achar carros muito bons e até mesmo carros importados por menos de R$ 35 mil, por exemplo.

Carros mais antigos são ainda mais procurados

Além disso, os usados depreciam menos. A Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores, a FENAUTO, também divulgou um dado interessante. A busca por carros com mais de 13 anos é maior entre os consumidores, seguida pelos carros de 4 a 8 anos de uso. Ou seja, é possível encontrar carros mais antigos em bom estado de conservação, uma vez que a idade não assusta mais o motorista.

 

Estado geral do carro deve ser checado com atenção

Cabe ao comprador saber escolher e reconhecer os possíveis defeitos que um usado pode apresentar. De forma geral, a estrutura do carro deve estar boa, o que pode ser averiguado por meio de laudos cautelares ou com o devido conhecimento técnico. O motor não pode queimar óleo, por exemplo, os freios devem estar bons e responsivos e, preferencialmente, deve ser comprado de algum lugar idôneo ou de alguém de confiança.

 

Seminovos costumam contar com mais acessórios

Mesmo os seminovos bem equipados – com ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas – custam muito menos quando comparados com um carro zero-quilômetro com os mesmos acessórios. Logo, é possível ter conforto sem precisar desembolsar muito. Os impostos também costumam ser mais baratos no comparativo, como o IPVA, por exemplo. Até mesmo o seguro costuma ser mais em conta.

 

Muitos carros seminovos, de 3 a 5 anos de uso, ainda possuem a garantia de fábrica. Comprar um carro dentro dessa janela é certificar-se que poderá ter a cobertura necessária de quaisquer defeitos. Porém o nível de conservação deve ser averiguado de qualquer forma. No mais, os seminovos são boas escolhas, e seu mercado amplo oferece diferentes modelos a bons preços e condições de uso.

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