Denarc prende 11 traficantes que atuavam no centro da Capital

A Polícia Civil prendeu 11 traficantes de drogas que atuavam na região da Luz, no centro da Capital. As detenções aconteceram durante operação nesta quinta-feira (2). Entre os presos, estão os principais distribuidores de drogas da região. Foram apreendidos quase R$ 67 mil e 8,5 quilos de crack.

A ação foi desencadeada após quatro meses de investigações do Denarc (Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico). Ao longo das apurações, as equipes identificaram 14 traficantes que abastecem o fluxo de drogas na região.

Os policiais civis cumpriram mandados de busca e apreensão na casa dos acusados, nos bairros de Itaquera, Lageado e Guaianazes, zona leste da Capital, em Cachoeirinha, na zona norte, e também no centro da cidade.

Durante as buscas foram encontrados e recolhidos aproximadamente 8,5 quilos de crack, R$ 66,8 mil, balanças de precisão, duas armas de fogo, produtos utilizados para a mistura de drogas e carros.

A ação contou com o emprego de cerca de 140 policiais e apoio de guardas civis metropolitanos.

Os presos

Entre os 11 presos, estão responsáveis pela compra, venda e distribuição das substâncias ilícitas, além de três “mulas”, ou seja, pessoas que escondem e transportam as drogas. Alguns atuavam na região há cinco, 15 e até 18 anos.

Um dos detidos foi flagrado com R$ 29 mil e 2 kg de crack. O homem, apontado pela polícia como o principal “atacadista” do esquema, possui passagem por receptação. Dos 11 presos, cinco já têm antecedentes.

Entre os detidos estão cinco mulheres. Uma delas, conhecida como “Tia”, está envolvida com o tráfico de entorpecentes há 18 anos. Com a mulher, os agentes do Denarc apreenderam R$ 37.800 e 1 kg de crack.

Outra presa tem passagem por uso de drogas e trafica na região central há cerca de 5 anos. Ela é casada com um dos detidos, que distribui os entorpecentes há 15 anos no local.

Segundo a Polícia Civil, o restante do crack (5,5 kg) foi encontrado com um homem que tem envolvimento com o tráfico há cinco anos. Ele compra a droga do suspeito apontado como o principal “atacadista” e a distribui na região.