Após 6 anos e seis meses preso, ''Titinha'' ganha liberdade da Justiça

Advogado Christovam Ruiz disse que Djalma Umburana deixou prisão por bom comportamento e trabalhos internos no presídio

Da Redação


Djalma Umburana, mais conhecido em Nova Andradina como “Titinha”, está desde o final de novembro do ano passado cumprindo regime semiaberto. Ele havia sido condenado a 19 anos, 4 meses e 22 dias de prisão pelo Tribunal do Júri, pela morte de sua ex-esposa Andrea Regina Moreira Cavalcante, em 2016.

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De acordo com seu advogado Christovam Ruiz, Djalma Umburana conseguiu o benefício do regime semiaberto por bom comportamento e trabalhos internos no presídio, que permitiram a remição de parte da pena. 

 O advogado Christovam Ruiz - Foto: Jornal da Nova

“As medidas estipuladas são inerentes ao regime semiaberto, e incluem algumas obrigações, como exercer sua atividade como empresário fora da unidade prisional durante o dia e regressar no período noturno”, disse o advogado ao Jornal da Nova.

Caso

A DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) inicia a investigação de feminicídio desde a sexta-feira (8) de abril de 2016, quando ocorreu as agressões na rua Diocelino José Ponez, no Jardim Imperial em Nova Andradina.

Jornal da Nova apurou que um taxista teria levado a mulher até a residência de Djalma Marinho Umburana, de 47 anos, com quem a vítima conviveu, para retirar alguns pertences que ela tinha na casa.

Ao chegar no endereço, Djalma teria retirado a mulher do táxi agredido ela fisicamente com chutes na cabeça. Diante da situação, o taxista saiu do local e avisou a polícia.

 Vítima morreu no Hospital da Vida seis dias depois se ser espancada - Foto: Redes sociais

A Polícia Militar, bem como uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar foram para o local, a mulher foi socorrida para o Hospital Regional inconsciente, após receber atendimento médico, foi transferida para o Hospital da Vida em Dourados.

No dia dos fatos, a PM chegou a realizar diligências na residência e nas proximidades do local, porém, o suspeito não foi localizado.

Seis dias depois de internada, a vítima morreu no Hospital da Vida.

Titinha foi preso no dia 2 de maio de 2016, por equipes da SIG (Seção de Investigações Gerais) e DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher).

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