Cidades & Região / Nova Andradina
Assassinos de policial nova-andradinense são condenados a 20 anos de prisão em Bataguassu
Jonas Rufino, de 54 anos, foi morto com um tiro na nuca em julho deste ano em seu sítio no Assentamento Aldeia 2
Da Redação
Cosme Santos da Silva, de 23 anos, conhecido como “Cosme Vaqueiro” e o sobrinho Clailton Silva Santos, de 19 anos, ambos moradores de Nova Casa Verde, distrito de Nova Andradina, foram condenados a 20 anos de reclusão e 10 dias de multa. A sentença saiu no último dia (7), no Fórum de Bataguassu.
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“Cosme Vaqueiro” na companhia do sobrinho matou com um tiro na nuca, o policial militar da reserva Jonas Rufino da Silva, de 54 anos, em seu sítio no Assentamento Aldeia 2.
A dupla criminosa confessou tanto na presença da autoridade policial quanto em juízo, com riquezas de detalhes, como praticaram o crime. Eles foram denunciados pelo MPE (Ministério Público Estadual) no dia 25 de agosto.
Ainda na sentença assinada por Aldrin de Oliveira Russi, juiz de direito em substituição legal, fixa o valor unitário dos dias-multa em 1/30 do salário mínimo vigente à época dos fatos corrigidos monetariamente. O regime de inicial de cumprimento de pena deve ser o fechado.
“Considerando a extrema gravidade do ilícito praticado, que é daquele que mais atinge e intranquiliza as populações ordeiras, portanto a merecer repressão exemplar, os sentenciados deverão permanecer presos para recorrerem, pois o mais compatível com sua periculosidade e forma de proceder, bem como não haver qualquer mudança na situação fática que indique o desaparecimento dos motivos ensejadores da prisão cautelar. Deixo de fixar valor mínimo de reparação dos danos causados, conforme fundamentação. Condeno os sentenciados no pagamento das custas e despesas processuais, cuja exigibilidade fica suspensa pela concessão dos benefícios da justiça gratuita”, diz trecho da sentença.
Como o Jornal da Nova havia noticiado, eles passaram por audiência no último dia (18), por videoconferência, uma vez que eles estão custodiados no presídio de Três Lagoas. Foram ouvidas oito testemunhas, quatro são investigadores da Polícia Civil.
Para o crime previsto de latrocínio, que é roubo seguido de morte, há cominação de pena de reclusão mínima de 20 anos e máxima de 30 anos.
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